Como na diplomação, Daniel Vilela deve assumir protagonismo na posse

Vice-governador eleito Daniel Vilela deverá ter, pelo menos, os holofotes durante a posse

Postado em: 31-12-2022 às 09h00
Por: Francisco Costa
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Vice-governador eleito Daniel Vilela deverá ter, pelo menos, os holofotes durante a posse. | Foto: Reprodução

O vice-governador eleito Daniel Vilela (MDB) deverá ter, pelo menos, os holofotes durante a posse que ocorre na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), neste domingo (1º/1). Isto porque a ausência do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) já está confirmada. 

Caiado tomará posse de forma remota por recomendação médica. A informação foi dada pela assessoria do governador. Ele está em repouso relativo por 45 dias após passar por cirurgia de revascularização do miocárdio, realizada em 8 de dezembro, em São Paulo – ele continua lá.

“O objetivo é garantir a total recuperação, evitando assim aglomerações e a consequente exposição a agentes infecciosos, como os vírus causadores da Covid-19, e atividades extenuantes. Por esse motivo, Caiado tomará posse para o segundo mandato de governador de Goiás de forma virtual, no próximo dia 1º de janeiro”, diz a assessoria de Caiado, em nota.

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O mesmo na diplomação

Vale lembrar, Caiado também participou da diplomação de forma virtual. No evento, ele discursou por meio de videochamada. “Queremos governar respeitando a independência dos poderes e dos segmentos da sociedade que querem defender seus interesses, que são legítimos e fazem parte da sociedade”, disse à época.

Na ocasião, também disse ser defensor inflexível da democracia. “Empossado como governador de Goiás, temos a responsabilidade de pedir a todos que reflitam: o Brasil precisa de país. Qualquer ruptura provocará sequelas irreparáveis aos mais vulneráveis.”

Daniel não discursou, mas foi quem conversou com a imprensa durante as entrevistas coletivas. Naquele momento, falou sobre o tom que teria a relação de governo estadual e federal. Disse que não via dificuldades, pois seria algo natural para um governador e presidente maduros, “que sabem da importância de trabalhar pelo estado e pelo País”.

Na posse, ele também não discursará, conforme informou a assessoria. Ele, contudo, deverá ser procurado para falar. Não só sobre essa relação, mas sobre os próximos quatro anos, sua participação no governo e seu futuro – a expectativa natural de sucessão.

Participação ativa

Daniel deverá ter papel importante na próxima gestão. Além de auxiliar o governador, inclusive, na reforma administrativa e fazendo com que o MDB marque presença, é esperado que ele seja uma ponte entre o governo do Estado e o federal.  

Maguito Vilela, pai do presidente estadual do MDB, era próximo a Lula e tinha boa relação com o PT, o que viabilizou muitos investimentos para Aparecida de Goiânia, quando ele foi prefeito. A expectativa é que haja certa transferência nessa proximidade. Com isso, Goiás se beneficia. 

Posse

A posse, que será comandada pelo presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, deputado Lissauer Vieira (PSD), começa às 17h. Na chegada das autoridades, está prevista uma apresentação da Polícia Militar. Depois, as autoridades seguem para o plenário.

Assim como na diplomação, Caiado deverá discursar de forma remota. Outras falas previstas são a dos deputados estaduais Bruno Peixoto (União Brasil), pela base, e de Antônio Gomide, pela oposição.

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