Tebet assume ministério e cita ‘divergências’ com Haddad

A pasta foi recriada pelo presidente Lula (PT), se desmembrando do Ministério da Economia

Postado em: 05-01-2023 às 12h50
Por: Luan Monteiro
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A pasta foi recriada pelo presidente Lula (PT), se desmembrando do Ministério da Economia. | Foto: Ricardo Stuckert

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) assumiu, nesta quinta-feira (5/1), o Ministério do Planejamento. A pasta foi recriada pelo presidente Lula (PT) já que, no governo Jair Bolsonaro (PL), a pasta integrava o Ministério da Economia.

Em seu primeiro discurso como ministra, Tebet disse que os pobres serão tratados como prioridade no orçamento da União. “Os pobres estarão prioritariamente no Orçamento público. A primeira infância, idosos, mulheres, povos originários, pessoas com deficiência, LGTBQIA+. Passou da hora de dar visibilidade aos invisíveis. Tem de abarcar todas essas prioridades, sem deixar de ficar de olho na dívida pública”, disse.

Ela afirmou, também, que o governo vai colocar o “brasileiro” no orçamento sem descuidar da responsabilidade fiscal. “Nosso papel, sem descuidar da responsabilidade fiscal, da qualidade dos gastos públicos, é colocar o brasileiro no orçamento”, continuou.

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Por fim, a ministra do planejamento citou “divergências econômicas” com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e demais integrantes da equipe. “Eu disse: ‘presidente, nessa pauta [de economia], eu, Haddad, Alckmin, Esther, nós temos divergências econômicas’. Lula me ignorou, como se dissesse: ‘é isso que eu quero. Sou um presidente democrata. Quero diferentes para somar, pois assim que se constrói uma sociedade democrática'”, completou Simone Tebet.

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