Novo Legislativo tem bancada goiana com independentes e opositores a Lula

Em 15 dias, haverá um novo Legislativo. As bancadas da Câmara Federal, Senado e Assembleias Legislativas se modificam com os novos parlamentares em 1o de fevereiro

Postado em: 17-01-2023 às 08h00
Por: Francisco Costa
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Em 15 dias, haverá um novo Legislativo. As bancadas da Câmara Federal, Senado e Assembleias Legislativas se modificam com os novos parlamentares em 1o de fevereiro. | Foto: Marcelo Camargo

Em 15 dias, haverá um novo Legislativo. As bancadas da Câmara Federal, Senado e Assembleias Legislativas se modificam com os novos parlamentares em 1º de fevereiro. 

Em Goiás, a Câmara Federal renovou 47%. Ou seja, oito parlamentares serão novidades. São eles: Silvye Alves (União Brasil), Gustavo Gayer (PL), Adriana Accorsi (PT), Marussa Boldrin (MDB), Daniel Agrobom (PL), Jeferson Rodrigues (Republicanos), Ismael Alexandrino (PSD) e Lêda Borges (PSDB).

Foram reeleitos: Flavia Morais (PDT), Glaustin da Fokus (PSC), José Nelto (PP), Adriano do Baldy (PP), Dr Zacharias Calil (União Brasil), Professor Alcides (PL), Rubens Otoni (PT), Celio Silveira (MDB) e Magda Mofatto (PL).

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Já os que deixarão o mandato: Delegado Waldir (União Brasil), Francisco Jr (PSD), João Campos (Republicanos), Zé Mario (DEM), Lucas Vergílio (Solidariedade), Major Vitor Hugo (PL), Elias Vaz (PSB) e Alcides Rodrigues (Patriota). 

Outro dado importante é o número de mulheres, que subiu de dois para seis. Inclusive, a campeã de votos do pleito foi a jornalista Silvye Alves, com 254,6 mil confirmações nas urnas.

Além dela e das já deputadas que foram reeleitas Magda Mofatto e Flávia Morais – as únicas duas atuais –, outras três mulheres assumirão em 2023. São elas: delegada Adriana Accorsi, Marussa Boldrin e Lêda Borges. A Casa ainda mantém 11 deputados.

Em relação a Assembleia Legislativa de Goiás, quatro mulheres foram eleitas: Vivian Naves (PP), Bia de Lima (PT), Zeli (PRTB) e Rosângela Rezende (Agir). Vale citar, o parlamento estadual elegeu duas mulheres em 2018: Adriana Accorsi e Lêda Borges. Como citado, ambas foram eleitas deputadas federais.

Assembleia

E por falar na Alego, a renovação foi superior a manutenção – cerca de 54%. A composição da 20ª Legislatura da Casa terá 22 novos deputados. Somente 19 dos 30 parlamentares que disputaram reeleição foram reeleitos. 

Foram reeleitos: Amauri Ribeiro (União Brasil), Amilton Filho (MDB), Antônio Gomide (PT), Bruno Peixoto (União Brasil), Cairo Salim (PSD), Charles Bento (MDB), Coronel Adailton (PRTB), Delegado Eduardo Prado (PL), Gustavo Sebba (PSDB), Henrique César (PSC), Julio Pina (PRTB), Karlos Cabral (PSB), Lucas Calil (MDB), Major Araújo (PL), Paulo Cezar Martins (PL), Talles Barreto (União Brasil), Virmondes Cruvinel (União Brasil), Wagner Neto (PRTB) e Wilde Cambão (PSD).

Os novatos: Anderson Teodoro (Avante), André do Premium (Avante), Bia de Lima (PT), Clécio Alves (Republicanos), Cristiano Galindo (Solidariedade), Fred Rodrigues (Democracia Cristã), George Morais (PDT), Gugu Nader (Agir), Issy Quinan (MDB), Jamil Calife (Progressistas), José Machado (PSDB), Lincoln Tejota (União Brasil), Lineu Olimpio (MDB), Lucas do Vale (MDB), Mauro Rubem (PT), Quirino (Republicanos), Renato de Castro (União Brasil), Rosângela Rezende (Agir), Veter Martins (Patriota), Vivian Naves (Progressistas) e Zeli (PRTB).

Disputaram a reeleição, mas ficaram na suplência: Álvaro Guimarães (União Brasil), Chico KGL (União Brasil), Cláudio Meirelles (PL), Dr. Antonio (União Brasil), Francisco Oliveira (MDB), Henrique Arantes (MDB), Max Menezes (PSD), Rubens Marques (União Brasil), Sérgio Bravo (PSB) e Zé da Imperial (MDB).

Destaca-se, Álvaro Guimarães, Chico KGL, Rubens Marques, Francisco Oliveira e Henrique Arantes devem ser acomodados na Alego. Francisco, inclusive, deve pegar a diretoria-geral. 

Já no caso do Senado, somente um nome foi eleito no último pleito. Trata-se de Wilder Morais (PL), que se junta a Jorge Kajuru (Podemos) e Vanderlan Cardoso (PSD).

Oposição?

No Congresso, Goiás deverá ter bancadas oposicionistas ao governo federal. No Senado, Wilder e Vanderlan são “bolsonaristas raiz”. Apesar da possível busca por distanciamento de Bolsonaro após os atos recentes de 8 de janeiro, quando apoiadores radicais do ex-presidente vandalizaram os três Poderes, em Brasília, eles devem fazer uma oposição a Lula naquela Casa. 

Wilder deverá ser mais radical, nesse sentido. Vanderlan, por sua vez, deverá se portar como independente, com base em posicionamentos mais recentes. 

Já na Câmara, poderão ser “independentes” (uma oposição mais propositiva): Silvye Alves e Zacharias Calil – apesar do União Brasil estar na base, eles podem buscar uma independência moderada –; Glaustin da Fokus; José Nelto e Adriano do Baldy; Marussa Boldrin – mesmo o MDB estando com Lula, ela deverá se posicionar conforme os interesses do agro –; e Jeferson Rodrigues. 

Com mais contundência, deverão ficar, de fato, na oposição os quatro eleitos do PL, partido de Bolsonaro. São eles: Gustavo Gayer, Magda Mofatto, Professor Alcides e Daniel Agrobom.

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