Rodovia leva nome de Nion

Lucas de Godoi*

O governador Marconi Perillo destacou o legado do ex-prefeito de Goiânia Nion Albernaz ao entregar, em Nerópolis, a duplicação da GO-080. A rodovia foi batizada com o nome de Nion Albernaz. Marconi elogiou a atuação do ex-prefeito: “Essa homenagem é mais que justa, porque Nion Albernaz foi o melhor prefeito que Goiânia já teve e ele nos inspirou com sua lealdade, sabedoria e carinho com os mais necessitados”, frisou. 

O governador também levou à cidade o Colégio da Policia Militar Dr. Negreiros e o recapeamento de vias urbanas do Programa Goiás na Frente, além de duas parcelas do Goiás na Frente, no valor de R$ 600 mil. 

O trecho total da Rodovia Nion Albernaz é de 90 quilômetros, “sendo que só falta 1 quilômetro que não foi concluído devido a uma demanda judicial”, acrescentou Marconi, para concluir “que essa obra coloca Goiás como um dos estados com melhor infraestrutura do País”. Ele pontuou que se sentia muito feliz de realizar “esse sonho” que começou em 2010, “uma grande tarefa social de dar segurança a quem faz a movimentação econômica, de quem vai para a escola, para o hospital ou para o trabalho, pois a GO-080 era uma das mais perigosas de Goiás”.

O prefeito de Nerópolis, Gil Tavares, assinalou que “nenhum outro governador fez tanto por Nerópolis como Marconi Perillo em seus quatro mandatos”. Para ele, “essa obra vai trazer um desenvolvimento muito grande não só para Nerópolis, mas para todas as cidades vizinhas”.

Com a entrega pelo governador das terceira e quarta parcelas do Goiás na Frente, o prefeito disse que vai dar continuidade ao recapeamento de “70% dos bairros da cidade, um sonho do povo que agora tem um asfalto de qualidade”. E lembrou que “a Estação de Tratamento de Esgoto de Nerópolis vai receber mais R$ 8 milhões da Saneago para que seja concluída até o final deste governo”.

Bons resultados

O diretor do Colégio da Policia Militar Dr. Negreiros, Major Sérgio, contou que, ao lado de sua equipe, assumiu a escola no início do ano “com a proposta de mudança”, tendo como ferramentas “civismo e cidadania”, com foco na “mudança do comportamento dos alunos”, ação que, segundo ele, “tem gerado resultados nas notas dos estudantes”. Ele destacou que “a estrutura não estava muito boa, mas o governo autorizou obras como a troca do telhado e a climatização das salas de aula”.

Marconi reconheceu que “todo mundo quer a Escola Militar no seu município porque ela está colocando os alunos na universidade”.  O governador disse que “nós já temos quase 300 escolas de Ensino Integral de excelente qualidade e estamos agora com o Livro do Aluno e o Livro do Professor, preparando todas as 1.152 escolas públicas para estarem mesmo nível das militares”.

O coordenador das Escolas Militares, coronel Anésio, disse que tem recebido inúmeros pedidos das prefeituras para a implantação de novos Colégios Militares e salientou que sua equipe está se esforçando para atender a demanda de 29 novas escolas militares, “já aprovadas em lei, aguardando apenas o processo de implantação. Já são 43 escolas Militares em todo o Estado “e temos buscado servidores da reserva para darmos condições para ampliamos o alcance desse ensino de sucesso”, assinalou o coronel.

A estudante Ana Carolina Prado Oliveira (16) está cursando o 3° ano do Ensino Médio e já percebeu a diferença com a antiga escola: “Os professores são muito bem preparados, a estrutura física está cada vez melhor e a disciplina tem feito toda a diferença”. A aluna relatou que a direção da escola formou uma turma especial, com aulas noturnas, “de preparação para o Enem”. O ato de filiação ao DEM é visto como uma prova de fogo para Wilder Morais, quando será avaliada a força que ele diz ter junto a prefeitos de matizes ideológicas diferentes.

Empresário do setor da construção civil (ele é dono da Orca Construtora) Wilder Morais entrou na política a convite de Demóstenes Torres para ocupar a primeira suplência de senador. Tradicionalmente, no Brasil os suplentes, em sua maioria, nunca ocuparam cargos públicos. São chamados de sem voto. A maioria é mais rico que os cabeças de chapa e, por isso, são requisitados para essas vagas. Ou seja, são, em sua maioria, grandes empresários financiadores de campanhas eleitorais, lideranças religiosas e representantes de entidades de classe.

Em 2011, por exemplo, o então presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, trocou o MDB pelo PSD por, dentre outros motivos, ser visto pelo prefeito de São Paulo e presidente da legenda, Gilberto Kassab, como um nome que poderia ampliar a capacidade de arrecadação de recursos para a campanha eleitoral de 2012.

Na campanha de 2010 Wilder Morais doou R$ 700 mil à campanha de Demóstenes, constituindo-se assim no segundo maior doador, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Apesar dos questionamentos, a suplência de senador (com duas vagas) consta da Constituição Federal. Os requisitos para ocupar essas vagas são o mesmo para o candidato a senador, qual seja, tem que estar filiado a um partido político, ter 35 anos ou mais e ser ficha limpa. (*Especial para O Hoje)