“Texto folclórico”, “loucura” e “lixo”, afirma Anderson Torres sobre minuta golpista

No depoimento, Torres manteve a versão apresentada à PF, em 2 de fevereiro, de que desconhece a origem da minuta

Postado em: 16-03-2023 às 14h26
Por: Luan Monteiro
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No depoimento, Torres manteve a versão apresentada à PF, em 2 de fevereiro, de que desconhece a origem da minuta. | Foto: Marcelo Camargo

Em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), realizado nesta quinta-feira (16/6), o ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro (PL), Anderson Torres, afirmou que a minuta golpista encontrada em sua residência é “um texto folclórico”. Ele classificou o documento como “lixo” e “loucura”.

No depoimento, Torres manteve a versão apresentada à Polícia Federal (PF), em 2 de fevereiro, de que desconhece a origem da minuta. Na ocasião, Torres afirmou à PF que uma empregada pode ter colocado o documento em uma estante “ao arrumar a casa” e que ela foi entregue em seu gabinete no Ministério da Justiça, mas afirmou desconhecer quem a produziu.

Torres ocupava a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal durante os atos terroristas de 8 de janeiro, em Brasília. Ele foi exonerado do cargo.

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O ex-ministro prestou depoimento por videoconferência, do Batalhão de Aviação Operacional (Bavop) da Polícia Militar do DF, onde Torres está preso desde 14 de janeiro, sob suspeita de omissão nos atos terroristas de 8 de janeiro.

Como testeminha, ele respondeu a todas as perguntas feitas. Entre elas sobre a minuta do golpe, reunião com embaixadores e sua atuação como ministro de Bolsonaro. A ação pode tornar Bolsonaro inelegível.

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