Deputado protocola pedido de impeachment de Lula

O pedido foi protocolado após entrevista de Lula ao site Brasil 247

Postado em: 22-03-2023 às 17h46
Por: Luan Monteiro
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O pedido foi protocolado após entrevista de Lula ao site Brasil 247. | Foto: Reprodução

O deputado federal Bibo Nunes (PL-RS) protocolou, na tarde desta quarta-feira (22/3), um pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A informação é do portal O Antagonista.

O pedido foi protocolado após entrevista de Lula ao site Brasil 247. Na ocasião, o presidente afirmou que só ficaria bem quando “fodesse” o ex-juiz Sérgio Moro, responsável por sua prisão.

A fala

Lula chorou, nesta terça-feira (21), ao lembrar o período em que ficou preso. Na ocasião, o presidente afirmou que, à época, queria “foder” o então juiz Sergio Moro (UB), que determinou sua prisão. Ele também disse que seu tempo preso foi uma forma de “tortura”.

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“Muita mágoa, muita mágoa. A morte da Marisa foi uma coisa muito ruim. Depois a morte do meu irmão quando eu estava na Polícia Federal foi muito ruim. As acusações, as leviandades, o que as pessoas escreviam. Isso tudo é muito, muito duro, muitas vezes você precisa se preparar para suportar isso”, disse.

“Você não pode ser se deixar levar, se não cai numa depressão. Então é engraçado porque eu fiquei naquela cadeia lá, foi um momento muito rico na minha vida de resistência. Quantas vezes eu deitava naquela cama e ficava de barriga para cima olhando o teto…”, dizia o presidente ao começar a chorar.

Ameaças a Moro

Já nesta quarta-feira (22), a Polícia Federal (PF) deflagrou uma ação para desarticular o plano do PCC de sequestrar e matar agentes públicos e autoridades, inclusive o senador Sergio Moro (União Brasil) e um promotor de Justiça. A Operação Sequaz ocorreu nesta quarta-feira (22), conforme coluna do Metrópoles.

Foram 24 mandados de busca e apreensão, 7 de prisão preventiva e 4 de prisão temporária. Aproximadamente 120 agentes participaram da ação.

Os mandados tiveram cumprimento em Roraima (RO), Distrito Federal (DF), Mato Grosso do Sul (MS) e São Paulo (SP) e Paraná (PR) – os principais investigados estavam nestes dois últimos Estados. A PF informou, ainda, que os ataques poderiam ser feitos simultaneamente.

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