Bancada feminina na Alego se pauta pela defesa da mulher

Goianos elegeram quatro parlamentares que já chegam ao segundo mês desde a posse

Postado em: 29-03-2023 às 07h45
Por: Yago Sales
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Goianos elegeram quatro parlamentares que já chegam ao segundo mês desde a posse | Foto: Divulgação/ Alego

Prestes a completarem dois meses no mandato de deputada estadual, as quatro representantes femininas na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) se esforçam para ganhar protagonismo na atuação parlamentar. 

No pleito do ano passado, os goianos escolheram, à bancada feminina, Vivian Naves (PP), Bia de Lima (PT), Zeli (Solidariedade) e Rosângela Rezende (Agir). Como primeiro ato, orquestrado pelo presidente da Alego, Bruno Peixoto (União Brasil), as parlamentares foram contempladas com presidências de comissões. É o caso de Vivian Naves, que também é primeira-dama de Anápolis, com a Comissão de Assistência Social da Alego. 

Professora e uma das vozes mais estridentes em favor da educação e dos servidores públicos, a deputada petista Bia de Lima foi escolhida para presidir a Comissão de Educação, Cultura e Esporte. Embora tenha sido ventilada à Comissão da Casa, Zeli Fritsche ainda não foi anunciada. 

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Na última sessão, nesta terça-feira (28), Bia apresentou um projeto de lei que trata do acompanhamento detalhado e cumprimento do percentual de gastos com saúde e educação em Goiás. Ela também pediu o asfaltamento de um trecho de rodovia estadual. Já a Dra. Zeli Fritsche quer criar um banco de currículos para mulheres em situação de vulnerabilidade. Outra proposta da parlamentar é a criação de uma cartilha sobre saúde bucal.

No dia 22 de março, a deputada Dra Zeli  fez dois requerimentos: no primeiro, ela solicitou a instalação de um posto avançado dos bombeiros em Novo Gama. No segundo, a estadualização do hospital municipal de Valparaíso. Na sessão do dia 23 de março, Vivian Naves sugeriu a criação, por meio de projeto de lei, uma patrulha protetora da criança e do adolescente em Goiás. 

Em meio aos debates – e críticas já amenizadas – sobre a questão do Entorno do DF, a deputada Dra. Zeli passou a fazer parte da Frente Parlamentar em Defesa do Entorno do Distrito Federal, de onde ela advém politicamente. O grupo é coordenado pelo  deputado Ricardo Quirino (Republicanos). Além de Quirino e de Dra. Zeli, participam Wilde Cambão, André do Premium e Anderson Teodoro. 

O maior feito reivindicado pelas parlamentares é a instalação, pelo presidente da Casa, da  Procuradoria da Mulher na Alego. Em evento nesta quinta-feira, Bruno Peixoto vai empossar dirigentes do órgão.  

A proposta é que o lugar seja uma oportunidade de acolher mulheres vítimas de violência doméstica, prestando assistência e oferecendo o respaldo necessário para ampará-las. 

Como procuradora Especial da Mulher, foi escolhida a deputada Rosângela Rezende (Agir)e as procuradoras adjuntas, deputadas Bia de Lima (PT), Vívian Naves (Progressistas) e Dra. Zeli (Solidariedade). 

Perfil das deputadas 

Enquanto Bia de Lima é uma voz conhecida do sindicalismo, sobretudo em prol da educação, Vivian Naves é uma conhecida primeira-dama, casada com o prefeito de Anápolis, Roberto Naves. Bia de Lima é professora, foi presidente do Sintego e da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Ao lado de lideranças feministas e negras, Bia promoveu, ao lado de companheiros, como o vereador e deputado estadual eleito Mauro Rubem, manifestações favoráveis à valorização do trabalhador, principalmente do serviço público e defesa dos Direitos Humanos. 

Zeli Fritsche, que foi eleita pelo PRTB e, agora, no Solidariedade, renunciou ao cargo de  vice-prefeita de Valparaíso para assumir a vaga na Alego. Com uma votação extraordinária no Entorno do Distrito Federal, ela é fundamentalmente mais uma força do caiadismo dentro do legislativo goiano. 

A quarta deputada, Rosângela Rezende, é médica. Ela, no entanto, tem, na veia, o sangue da política. O pai dela, Agenor Rezende, é ex-deputado e ex-governador. Em conformidade às outras deputadas, quando eleita, afirmou o compromisso de defesa das mulheres. Outra pauta: o agronegócio, a saúde e infraestrutura. 

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