Com federações partidárias avançando, Daniel Vilela foca em unidade do MDB

O presidente do MDB regional estrategicamente desenha seu projeto político em duas frentes

Postado em: 29-03-2023 às 22h11
Por: Wilson Silvestre
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O presidente do MDB regional estrategicamente desenha seu projeto político em duas frentes. | Foto: Reprodução

Só os mais atentos percebem que o vice-governador de Goiás e presidente do MDB regional, Daniel Vilela, estrategicamente desenha seu projeto político em duas frentes. A primeira delas, somando forças na gestão do governador Ronaldo Caiado (UB), muitas vezes cumprindo missões delegadas pelo governador. Tem sido assim desde o momento em que assumiu o posto em 1º de janeiro deste ano.

Muitas dessas agendas são junto ao Governo Federal na defesa dos interesses de Goiás. Outras, no interior, quando Caiado não tem como estar presente por compromissos mais urgentes para resolver. Esta sintonia simboliza afinidades política, confiança e visibilidade. A outra linha, mais de cunho partidário, diz respeito ao foco na unidade da legenda por conta de federações entre partidos, sendo o MDB um dos mais cobiçados no cenário nacional.

Daniel quer manter a tropa unida para os grandes desafios que o País enfrenta. Além disso, precisa oxigenar o partido conquistando o vigor da juventude, mais adequada ao seu perfil inovador. Não que isto signifique abdicar da história dos líderes, como seu pai, Maguito Vilela, e Iris Rezende. Daniel se espelha neles, nas virtudes deles e no amor à causa pública que ele herdou, mas precisa moldar um novo conceito partidário alinhado aos novos desafios contemporâneos.

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Esse é o seu maior desafio: unir os personagens que sustentaram o MDB vivo com o vigor da juventude, moldada nos valores históricos da legenda em favor de Goiás e do País. Caminhar ao lado de Caiado abre para Daniel uma oportunidade singular no aprendizado administrativo e construção de engenharia política.

Federações avançam

Nos bastidores, os apoiadores do presidente Lula (PT) no Congresso estimulam as federações partidárias, principalmente na Câmara Federal. A exemplo dos chamados blocões, a influência do presidente Arthur Lira (PP-AL) fica reduzida, assim como dos líderes dos partidos. Nesta quarta-feira (29), efetivou a união do MDB, PSD, Republicanos, Podemoss e PSC em um bloco. Com isso, a influência de Lira no ‘Centrão’ desidrata. É tudo de bom para os governistas.

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