País deve chegar em 2026 com menos partidos, porém robustos
Partidos correm em busca de fusões para criar legendas fortes eleitoralmente e ter acesso a mais recursos
Por: Wilson Silvestre
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Antes de 2021, quando houve a reforma eleitoral, cada eleição era um transtorno para se montar alianças e distribuir recursos do Fundo Eleitoral. Mas, já na eleição de 2022, dentro das novas regras, muitas legendas não alcançaram a cláusulas de barreira e ficaram fora dos recursos do Fundo Eleitoral. Agora correm em busca de fusões para criar partidos fortes eleitoralmente e ter acesso a mais recursos.
Caso da fusão do PTB com o Patriotas que deu origem ao “Mais Brasil”, sigla que vai abrigar a deputada federal, Magda Mofatto. Outro que minguou de tamanho em relação ao passado de glórias, é o PSDB de Marconi Perillo que caminha para a fusão com o Cidadania, mas quer mais siglas. O Solidariedade que não elegeu nenhum deputado federal, abocanhou o PRTB tornando-se robusto a nível de Goiás, mas precisa fazer bonito para eleger deputados federais para ter acesso à bolada do Fundo Eleitoral, assim como o Podemos que incorporou o PSC.
Especialistas acreditam que na eleição de 2026, haverá, no máximo 10 partidos. A nível nacional as tratativas são mais fáceis, mas quando desce aos estados, ai aparecem as rusgas, no entanto, esta é a tendência.