Sem Elias Vaz, PSB em Goiás caminha para o esquecimento
Ao perder a eleição, Elias ajeitou a vida no Governo Federal e a legenda passou a ser uma ‘tapera no meio do pasto
Por: Wilson Silvestre
A nota principal da coluna política do jornal O Estado de S. Paulo desta quarta-feira (5), diz que líderes do PSB do vice-presidente e ministro do da Industria e Comércio, Geraldo Alckmin, se aproximam do comandante da Câmara, Arthur Lira (PP), para se fortalecerem nacionalmente. Para isso, querem fazer parte do blocão que fará contraponto ao do MDB, PSD, Republicanos, Podemos e PSC.
Enquanto na esfera nacional a cúpula socialista busca mais musculatura, em Goiás o partido está às traças. Esta situação de abandono pode ser constatada no portal oficial do diretório regional. A última postagem é de 15 de setembro de 2022, portanto, antes da eleição. Essa parece ser a sina de siglas que centram sua estrutura no líder e não na gestão partidária.
Este erro do PSB não é de agora, mas desde quando o ex-deputado Elias Vaz era o mandatário da legenda. Tudo girava em torno dele e, ao passar os quatro anos do mandato de deputado federal com as costas viradas para Goiás, mesmo focado só na visibilidade midiática nacional, Elias Vaz ainda fornecia oxigênio ao PSB goiano.
Porém, ao perder a eleição, tratou-se de ajeitar a vida no Governo Federal e a legenda passou a ser uma ‘tapera no meio do pasto’. A seguir nessa toada, e se o senador Jorge Kajuru – líder da legenda no Senado – não socorrer a ‘tapera’ socialista, dificilmente o PSB terá protagonismo na disputa para prefeitos e vereadores em 2024.
