Cachoeira terá que cumprir mandado de prisão no Rio

Em carta precatória, o TJ-RJ o pede que o TJ-GO cumpra a prisão e faça a transferência do preso

Postado em: 08-05-2018 às 18h27
Por: Lucas de Godoi
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Em carta precatória, o TJ-RJ o pede que o TJ-GO cumpra a prisão e faça a transferência do preso

Foto: Reprodução

Cumprindo decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ),
a  juíza Simone Rolim, titular da 29ª
Vara Criminal da Capital do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro,
expediu nesta terça-feira (8), mandado de prisão contra Carlos Augusto de
Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, condenado por fraudes na Loteria do
Estado do Rio de Janeiro (Loterj). Em carta precatória, o órgão pede que o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) cumpra a prisão e faça a transferência do preso.  

Ontem (7) a defesa protocolou pedido no Tribunal de Justiça
do Rio de Janeiro (TJ-RJ) para que ele cumpra sua pena em Goiânia, onde reside
sua família, e que a pena privativa de liberdade fosse substituída pela de prisão
domiciliar, a juíza informou que a competência para os requerimentos é do juízo
da Vara de Execuções Penais.

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O TJ-GO informou que a prisão
vai ser realizada pela Delegacia Estadual de Capturas. A instituição afirmou
que ele não será detido nesta terça (8), devido ao horário passar das 18h.

No último dia 4 de maio o ministro Nefi Cordeiro, do STJ,
decidiu pela execução imediata da pena de seis anos e oito meses imposta à
Carlinhos Cachoeira, determinando o imediato recolhimento à prisão.

O contraventor está preso, em regime domiciliar, em razão de
acusações em outros processos. Ele cumpre pena desde o dia 30 de junho de 2016,
no condomínio de luxo onde mora em Goiânia, pela Operação Saqueador, da Polícia
Federal (PM) e do Ministério Público Federal (MPF).

Caso Loterj

Em 2012, Cachoeira e Waldomiro Diniz foram condenados a 8 e a 12 anos de prisão, respectivamente, pela 29ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, por corrupção e fraude em uma licitação da Loterj.

Segundo a denúncia do Ministério Público do Rio, Waldomiro pediu R$ 1,7 milhão ao empresário como propina. Em troca, segundo o MP, Cachoeira obteve a alteração de um edital de licitação para se favorecer. 

 

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