Vereadores de Aparecida apresentam projetos para proteger escolas de ataques

Presidente da Casa, André Fortaleza foi um dos autores de proposta

Postado em: 12-04-2023 às 08h49
Por: Francisco Costa
Imagem Ilustrando a Notícia: Vereadores de Aparecida apresentam projetos para proteger escolas de ataques
Presidente da Casa, André Fortaleza foi um dos autores de proposta (Foto: Câmara de Aparecida de Goiânia)

Após os casos de ataques a escolas, os vereadores de Aparecida de Goiânia apresentaram projetos de Lei para garantir mais segurança de estudantes, professores e funcionários da cidade. Presidente da Casa, André Fortaleza (MDB) enviou matéria que obriga a instalação de detectores de metais nos acessos aos estabelecimentos de ensino da rede pública e privada municipal do município.

Caso aprovado e sancionado, as unidades terão 180 dias ou o início do próximo período letivo para implantação dos detectores. Em relação ao prazo, vale o que acontecer primeiro.

Em outra proposta, o vereador Marcos Miranda (Republicanos) quer implementar a segurança nas escolas municipais por meio da Guarda Civil Municipal (GCM). Conforme o texto, todas as unidades contariam com, pelo menos, dois agentes nos horários das aulas, conforme escala de serviço.

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Vale citar, os projetos ainda passarão pelas Comissões Permanentes da Câmara antes de serem apreciados pelo plenário. Em caso de aprovação, precisam da sanção do prefeito Vilmar Mariano (Patriota).

Caso recente

Entre os casos mais recentes, está o de Santa Tereza de Goiás, quando um adolescente, na manhã de terça-feira, esfaqueou duas colegas dentro de uma escola Estadual. Segundo a polícia, ele teria planejado o ataque por dois anos. Ele também afirmou ter sido alvo de bullying constante na instituição de ensino.

O adolescente entrou na escola armado com uma machadinha, facas, estilete e bombas caseiras. De acordo com seu relato, ele queria fazer o máximo de vítimas possíveis.

O objetivo do aluno, no entanto, foi frustrado após ele ferir três pessoas com uma faca. O porteiro da escola o imobilizou enquanto ele tentava ir para o auditório da escola, onde pretendia utilizar explosivos.

Ele afirmou que aprendeu a fabricar os artefatos por vídeos na internet.

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