Valdivino e Paschoal defendem Reforma Tributária menos burocrática

Para Valdivino, mexer na tributação do País em momento de economia estagnada e juros altos tende a piorar a vida das pessoas de um modo geral

Postado em: 12-04-2023 às 21h07
Por: Wilson Silvestre
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Para Valdivino, mexer na tributação do País em momento de economia estagnada e juros altos tende a piorar a vida das pessoas de um modo geral | Foto: Reprodução

A Xadrez conversou com dois economistas goianos e professores que prestam consultoria para empresários que fazem parte do Fórum de Entidades Empresariais (FEE). O ex-secretário de economia no DF e mais recentemente da Prefeitura de Anápolis, professor na PUC-GO há mais de três décadas, Valdivino Oliveira, e seu colega economista e também professor de economia na UEG, Júlio Paschoal, são convergentes na ideia da Reforma Tributária.

Para Valdivino, mexer na tributação do País em momento de economia estagnada e juros altos tende a piorar a vida das pessoas de um modo geral. “O que mais atrapalha a vida dos empresários brasileiros, seja pequeno, médio ou grande, é a burocracia. O setor gasta anualmente mais de R$ 60 bilhões em contabilidade e tributaristas para atender o governo, sendo que esse papel é da máquina pública.”

Outro ponto que o empresariado reclama é o excesso de burocracia fiscalizadora. “Se falta um livro, lavra-se um auto de infração e, mesmo que não tenha nenhuma multa, precisa contratar advogado, o que aumenta as custas da empresa. É isto que a Reforma Tributária tem que simplificar.”

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Júlio Paschoal diz que os empresários goianos são contra o modelo proposto na PEC 45 quanto a da 110, pois “não reduz a carga tributária, além da simplificação ser aplicada durante 10 anos”. “Outra questão é quando tira a tributação da produção na origem e passa para o consumo. No caso de Goiás, sem incentivos fiscal e sem uma política nacional desenvolvimentista, terá uma reversão econômica brutal”, acredita Paschoal.

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