Caiado comemora recorde de crescimento de 6,6% do PIB goiano

Em entrevista, governador diz que números refletem renda e empregabilidade

Postado em: 18-04-2023 às 07h48
Por: Yago Sales
Imagem Ilustrando a Notícia: Caiado comemora recorde de crescimento de 6,6% do PIB goiano
Em entrevista, governador diz que números refletem renda e empregabilidade | Foto: Divulgação/ Wesley Costa

O governo Ronaldo Caiado (União Brasil) apresentou números positivos para o cenário econômico goiano durante uma entrevista coletiva no Palácio das Esmeraldas na manhã desta segunda-feira (17). 

Levantamento feito pelo  Instituto Mauro Borges (IMB) revela que o Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás registrou, no ano passado, um crescimento que supera os números dos últimos 12 anos, ou seja, um aumento de 6,6%, bem maior do que o PIB Nacional, que atingiu 2,9%. 

Ao lado do vice-governador, Daniel Vilela (MDB), o chefe do executivo goiano ressaltou que foi a primeira vez que o PIB de Goiás chegou a essa marca, pelo menos desde 2012, quando deu início ao serviço de aferimento da temperatura da economia do Estado. 

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O governo destaca que os dados positivos refletem tanto na geração de emprego quanto na de renda. “Primeiro protegemos a vida. Ao proteger a vida do cidadão, era certeza absoluta que nós atingiríamos essa recuperação”, comentou Caiado, ao se lembrar que o Estado ainda passou pelo estágio da pandemia de Covid-19. 

O IMB, órgão de pesquisas e estatísticas do governo, ressalta que o PIB goiano mais que dobrou a média nacional para o período, que ficou em 2,9%. O levantamento abrangeu três setores que tiveram crescimento. O agronegócio (7,7%), indústria (7,5%) e serviços (6,2%). 

“Logo após a pandemia, Goiás entrou em uma curva ascendente. Hora alguma nós erramos no diagnóstico. Temos um princípio que não abrimos mão: salvar vidas”, destacou o governador. 

Indagado sobre qual o segredo de o governo ter chegado aos dados positivos e históricos, Caiado disse que é devido a uma política de austeridade fiscal. E, ainda, numa gestão pautada pelo estímulo ao setor produtivo e, principalmente, política de implantação de programas sociais para pessoas vulneráveis. 

Caiado, que cada vez mais tem se colocado como pré-candidato a presidente em 2026, também destacou algumas prioridades do seu segundo mandato. “Se não dermos educação de qualidade, não ampliarmos emprego, não ampliarmos nossa industrialização, as vagas de serviços, agricultura, pecuária e indústria, não vamos achar alternativas para superar problemas”. 

Dados do governo dão conta que, apenas ano passado, foram criados 87 mil empregos formais. Em 2022 também registrou a menor taxa de desemprego em oito anos: 6,6%. Nada mal para um estado com a dimensão de Goiás, que conta com 3,7 milhões de trabalhadores com remuneração, com registrou aumento de 10,1% no rendimento mensal médio do trabalhador, no valor de R$ 2.769,00. 

Além do vice-governador Daniel Vilela, acompanharam Caiado na entrevista aos jornalistas, o secretário-geral do Governo, Adriano da Rocha Lima, e o secretário de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho. 

Perguntado sobre prioridades, o governador ressalta que há necessidade de investimento e buscar compensações para as perdas decorrentes da limitação do ICMS sobre combustíveis e energia. O impacto negativo da medida será em torno de R$ 5,5 bilhões somente em 2023. “Não tenho outra fonte de arrecadação. Temos que discutir sobre como buscaremos alternativas para repor perdas”, disse Caiado, em defesa da criação da taxa do Agro e do Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra). 

Vale lembrar que o governador enfrenta a ansiedade pela espera do resultado do julgamento, no Supremo Tribunal Federal (STF), da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 7363). É que a cobrança foi suspensa, unilateralmente, pelo ministro Dias Toffoli, a pedido da Confederação Nacional das Indústrias (CNI). 

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