CNA, federações do agro e a FPA cobram ações duras contra o MST
As instituições que representam o agro querem que o governo e a Justiça deem o mesmo tratamento que deram aos manifestantes do dia 8 de janeiro
Por: Wilson Silvestre
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Ao intensificar as invasões de terras coordenadas pelo MST, os sem terra se restringiam ao denominado “Abril Vermelho”. Mas a partir do terceiro mandato de Lula como presidente, ameaçam transformar a ilegalidade em ato permanente. Para especialistas, o MST e seu líder, João Pedro Stédile, estão na contramão dos processos de produção de alimentos no mundo.
Hoje são utilizadas as mais avançadas tecnologias no campo e não existem mais terras improdutivas. A busca crescente por alimento não permite que haja uma propriedade rural que não seja utilizada, quer no plantio de grãos ou atividade pecuária.
A reação de entidades organizadas que representam o agronegócio, como a CNA, as Federações de Agricultura e Pecuária do País, coirmãs da Faeg e a Frente Parlamentar da Agropecuária, entre ouras entidades do setor, se unem na pressão ao governo de Lula para deter o MST. Na terça-feira (18), em reunião extraordinária, a FPA, que agrega mais de 250 parlamentares na Câmara, foi dura em condenar “as invasões criminosas do MST”.
A vice-presidente da FPA para a Região Centro-Oeste, deputada federal Marussa Boldrin (MDB), disse à Xadrez que as invasões provocam, além de prejuízos, “uma insegurança jurídica para quem produz”. “Sou produtora e articulo no Congresso para que os projetos de lei que visam dificultar a vida de quem invade terras sejam aprovados o mais rápido possível.”
As instituições que representam o agro querem que o governo e a Justiça deem o mesmo tratamento que deram aos manifestantes do dia 8 de janeiro. “Que o MST seja enquadrado como terrorista.”