Segunda-feira, 22 de julho de 2024

Pelo menos oito siglas contam com pré-candidatos à prefeitura de Goiânia

Políticos de carreira, ou não, já falam em possíveis candidaturas

Postado em: 25-04-2023 às 08h22
Por: Redação
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Políticos de carreira, ou não, já falam em possíveis candidaturas | Foto: Reprodução/Prefeitura de Goiânia

Felipe Cardoso e Francisco Costa 

Há quem acredite que o assunto ‘eleição’ é algo restrito ao ano que vem. Na verdade, as movimentações de olho nas prefeituras de todo estado já começaram. Diversas lideranças políticas dão sinais de articulação pelos bastidores. Na capital, não seria diferente. Políticos de carreira, ou não, já falam em possíveis candidaturas, formam bases em regiões estratégicas e articulam até mesmo a formação de alianças. 

Tratando-se especificamente de Goiânia, pelo menos oito siglas já contam com pré-candidatos. Outras, ainda ensaiam um nome. Os mais experientes avaliam que muitos dos que ora tentam emplacar seus nomes, estão no jogo pelo mero poder de barganha futuro. Estimam que com a chegada das eleições, tendem a recuar para apoiar um nome que, caso termine vencedor, possa contemplá-los com espaço na administração municipal.

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Nos bastidores do PSDB, especula-se para a disputa os nomes da vereadora Aava Santiago e, como alternativa mais distante, até o do ex-governador Marconi Perillo. O União Brasil, partido do governador, está entre os que reúne maior quantidade de cotados. São eles: o presidente do Dentran-GO, Delegado Waldir; a deputada federal Silvye Alves; e o presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto. 

Já o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, tem, também, três nomes cotados. Trata-se do deputado federal Gustavo Gayer, que assumiu o comando da sigla no estado na última segunda; do deputado estadual Delegado Eduardo Prado; e do ex-deputado federal Vitor Hugo. O primeiro deles é visto como o mais provável para a disputa. 

O PT, do presidente Lula, estuda outros três nomes: o da deputada federal Adriana Accorsi, o do ex-reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Edward Madureira; e o do atual presidente da Câmara Municipal, Romário Policarpo. 

O último deles, vale lembrar, figura como uma alternativa mais distante, haja vista que sequer é filiado ao Partido dos Trabalhadores. Acontece que há uma costura, nos bastidores, para que Policarpo se filie ao PT. Em paralelo, ele não nega a possibilidade de disputar a prefeitura. Se a filiação acontecer, estará a um passo de ser o nome do partido em Goiânia. 

O Republicanos terá como candidato natural o prefeito Rogério Cruz. Rogério, porém, enfrenta desgastes. O descompasso da administração tem tornado o sonho de recondução ainda mais distante. Rogério já titubeou, inclusive, ao falar sobre a possibilidade de buscar a reeleição. Ainda que a possibilidade seja pequena, em caso de recuo do atual gestor, o nome do partido pode ser o da vereadora Sabrina Garcez. 

É quase certo que o PSD também estará no páreo. O principal cotado é o senador Vanderlan Cardoso. Caso o congressista desista da disputa, o partido tem como ‘plano B’ o ex-federal Francisco Jr. Lideranças do Podemos falam no ex-senador Luiz do Carmo. 

O MDB, por sua vez, tem lugar confirmado na corrida. É fato que o partido terá candidato na disputa pela prefeitura da capital. Emedebistas de carteirinha trabalham com unhas e dentes para que o nome seja o de Ana Paula Rezende, filha do ex-prefeito e ex-governador Iris Rezende Machado. Ela, segundo fontes, demonstra resistência. A leitura de uma ala considerável do partido é que, se vier, Ana Paula largaria na frente e teria grandes chances de terminar vitoriosa. 

Vale lembrar que o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, atualmente filiado ao Patriota, também espera concorrer. Por ter sido reconduzido ao mandato de prefeito de Aparecida em 2020, a legislação o proíbe de brigar pela cadeira. Mas o ex-prefeito aposta em uma brecha legal. Se conseguir reverter, na Justiça, o impedimento, pode figurar como candidato forte na disputa do ano que vem. Nos bastidores, vale destacar, há quem considere a possibilidade de Mendanha fazer o caminho de volta para o MDB.

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