Enquanto esperam Ana Paula, a fila de candidatos a prefeito cresce

Até o final de dezembro de 2022, o União Brasil não havia entrado no debate para a disputa da Prefeitura de Goiânia. Quando muito, surgia esporadicamente um ou outro personagem se dizendo postulante. Com isso, mesmo sobre pressão dos vereadores na gestão, o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) estava praticamente sem adversários consistentes.

Falava-se nos bastidores que poderia até vir a contar com o apoio do governador Ronaldo Caiado (UB). Mas as nuvens políticas mudam conforme o movimento dos ventos e Rogério entrou no ciclo dos redemoinhos, sendo tragado por desgastes políticos. Foi a ‘deixa’ para os adversários, incluindo no UB, do qual ele contava como aliado, sair dos bastidores.

O mais ousado deles é o presidente da Alego, Bruno Peixoto, que, estrategicamente ou não, tinha “esfriado” a ideia em candidatar-se a prefeito. Está de volta com total carga de cavalaria política como pretendente a desbancar Rogério Cruz. Por sua vez, o vice-governador e presidente do MDB regional, Daniel Vilela, tenta uma costura com outras legendas aliadas para fortalecer o nome de Ana Paula como candidata do partido. Mas ela resiste.

Caso o MDB não tenha outro candidato, deve apoiar um nome da base caiadista, provavelmente na vaga de vice. Mas o foco de Daniel é resgatar o projeto administrativo para Goiânia legado por Iris Rezende, o qual seu pai, Maguito Vilela, iria ampliar, mas foi interrompido pela sua morte. Enquanto isso, a lista de pretendentes a disputar a prefeitura cresce.