Wilder Morais tem missão difícil em 2024: manter a base do PL

Um dos maiores objetivos do lulopetismo é desidratar ao máximo o PL de Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro a partir de 2024, quando serão eleitos prefeitos, vices e vereadores, base de sustentação dos deputados federais da legenda.

Em Goiás, o bolsonarismo e parte da direita deram ao então candidato a governador, Vitor Hugo, pouco mais de 516 mil votos, enquanto o senador da legenda, Wilder Morais, conquistou a única vaga ao Senado com 799.022 votos. Isto dá mostra de que o PL pode, de fato, “virar pó de traque” em 2024.

Por enquanto, não se vê ações no interior do presidente da legenda em Goiás, Wilder Morais, para manter ou ampliar os votos obtidos em 2022. A última notícia de ação efetiva do partido nos dois últimos meses foram as visitas que o ex-deputado federal e ex-candidato a governador, Vitor Hugo, fez às cidades onde teve grande votação e que receberam suas emendas parlamentares.

A continuar nessa toada, assim como o bolsonarismo, o PL vai acabar morrendo por inanição de aliados e votos. Este é o quadro do momento. Pode ser que haja mudanças, mas não existe otimismo entre os que votaram em Wilder e Vitor Hugo.

UB, PP e MDB vão engolir o PL

A tendência é que a base de Ronaldo Caiado, capitaneada pelo União Brasil, Progressistas e o MDB, absorva os eleitores ocasionais de Vitor Hugo e de Wilder Morais. A onda que elegeu o senador se desfez. Os votos conservadores e de centro-direita devem se fixar nestas três legendas. Salvo os mais radicais, propensos a extremos, esse será o caminho natural dos eleitores moderados.