PSB gostaria de apoiar Accorsi à prefeitura de Goiânia, diz Kajuru

Como petista tem dito que não é candidata, partido deve discutir outras possibilidades com o presidente estadual Elias Vaz

Postado em: 25-05-2023 às 08h13
Por: Francisco Costa
Imagem Ilustrando a Notícia: PSB gostaria de apoiar Accorsi à prefeitura de Goiânia, diz Kajuru
Como petista tem dito que não é candidata, partido deve discutir outras possibilidades com o presidente | Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Existe uma boa chance do PSB repetir a dobradinha nacional – Lula/Alckmin – em Goiânia no ano que vem. O partido, segundo o senador Jorge Kajuru (PSB), gostaria de apoiar o nome da deputada federal por Goiás, Delegada Adriana Accorsi (PT). 

“Em Goiânia, aguardávamos um candidato do PT. Minha preferência é pela Adriana. Como ela não demonstra querer, vamos decidir com calma se teremos candidato próprio ou apoiaremos alguém”, relata ao Jornal O Hoje. 

Segundo Kajuru, o próximo passo é uma conversa entre ele e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) sobre o tema. Em seguida, o que for debatido é repassado ao presidente estadual da legenda, o ex-deputado federal Elias Vaz (PSB), que hoje ocupa o cargo de secretário da Secretaria de Assuntos Legislativos (SAL), pasta ligada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, de Flávio Dino. 

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“Ouviremos o Elias pela experiência que ele tem, maior que a minha e a do Alckmin em Goiânia. Só aí chegaremos a um denominador comum.”

Ainda de acordo com o senador, no último sábado (20) ele esteve com Elias Vaz. O entendimento é que eles terão nomes em cidades chaves de Goiás para disputas à prefeituras e candidaturas para vereador em todas. Kajuru comemora que, desde que assumiu a liderança da bancada do PSB no Senado e a vice-liderança do governo Lula (PT) na Casa, mais de 100 pessoas já se filiaram.  “O vice-presidente me pediu para ajudar o Elias.”

PT

Como Adriana tem dito que não disputará o páreo – o que pode mudar -, o ex-reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), professor Edward Madureira, pode ser o nome do partido na disputa. Ele já confirmou ao Jornal O Hoje que está à disposição. Ele, inclusive, esteve com a também cotada para a disputa, Ana Paula Rezende (MDB). 

A este veículo de comunicação, naquele momento, ele disse se tratar de uma visita de cortesia. “Mas claro que falamos de política”, ressaltou. Segundo ele, contudo, nenhum dos dois tinha “autorização ou procuração” de partido para falar de possível aliança. “Fui como pré-candidato, mas não em nome do partido. Falamos muito do pai dela”, revelou. 

Vale citar, ele foi o terceiro mais votado do PT, com 54,9 mil confirmações na urna, se tornando o primeiro suplente da legenda. Foram eleitos: Adriana Accorsi, 96,7 mil; e Rubens Otoni, 83,5 mil. O ex-reitor da UFG também disputou em 2014. À época, teve quase 60 mil votos.

Aliança entre partidos da base

A presidente do PT em Goiás, vereadora Kátia Maria, diz que o partido ainda está no começo dos diálogos internos sobre 2024. Ela deixa claro que todos os partidos da base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva abrirão precedente para conversas e, quem sabe, composição. “Por isso essa eleição deve ter um perfil diferenciado. Por causa da aliança federal.” Conforme a petista, a legenda apresentará nome e projeto. “Existe um sentimento do partido ter candidatura.”

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