Na CPI, Caiado critica invasões do MST e pede a união do País

O depoimento do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), na CPI do MST, nesta quarta-feira (31/5), trouxe de volta o parlamentar que viveu o ambiente do Congresso por mais de 30 anos. Em meio a uma sessão tumultuada pelos partidos de esquerda, notadamente o Psol, Caiado deu uma aula de democracia e civilidade ao defender a pluralidade de ideias. “Muitas vezes perdi, mas a democracia é isto: você perde e segue em frente. A beleza da democracia é o debate. E quem tem os melhores argumentos e votos comemora a vitória”, ensinou.

Na condição de convidado da comissão, Caiado deixou subentendido que está no jogo pela Presidência da República em 2026 e que conhece bem os desafios do Brasil. Ele também resgatou o discurso democrático da direita propositiva, defensora da inclusão social e da dignidade humana pelo trabalho. Pontuou a qualidade do ensino público oferecido em Goiás, onde as ferramentas tecnológicas são complemento do aprendizado contemporâneo dos alunos. Mostrou aos defensores do MST que muitos dos que se dizem “defensores dos pobres” usam as pessoas como multiplicadores de ideologias e não de resgate da miséria.

“Convido todos a conhecerem os assentamentos em Goiás e ver a realidade. É muito diferente do que pregam aqui.” Mais do que um relato, Caiado resgatou sua história em defesa do agronegócio e sua evolução como um dos setores mais importantes da economia brasileira. Falou como um estadista e não como político que visa a próxima eleição. Mas, sobretudo, o servidor eleito pelos cidadãos para representá-los e defendê-los. “Eu tenho certeza que um dia nós vamos encerrar definitivamente essa discussão de invasões de terra”, concluiu Caiado.