Tebet defende que Campos Neto seja convocado pelo Senado caso juro não caia

As declarações ocorreram após cerimônia realizada na manhã desta terça-feira no Palácio do Planalto

Postado em: 27-06-2023 às 14h28
Por: Luan Monteiro
Imagem Ilustrando a Notícia: Tebet defende que Campos Neto seja convocado pelo Senado caso juro não caia
As declarações ocorreram após cerimônia realizada na manhã desta terça-feira no Palácio do Planalto. | Foto: Agência Brasil

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta terça-feira (27/6) que espera uma queda na taxa básica de juros, a Selic, a partir de agosto, com um corte de ao menos 0,25 ponto percentual. A ministra disse, também, que, se ainda fosse senadora, convocaria Campos Neto para explicar sobre a insistência na manuteção do juro.

As declarações ocorreram após cerimônia realizada na manhã desta terça-feira no Palácio do Planalto, horas depois da divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).

A ministra avalia que a ata do Copom veio em tom diferente do comunicado, divulgado na última quarta-feira (21/6), com linhas gerais sobre a decisão pela manutenção da taxa básica de juros em 13,75% ao ano.

Continua após a publicidade

“Antes de mais nada, de novo a ata vindo forma quase que contrária ao que é dito no comunicado. Acho que esse é um dado que o Banco Central precisa rever. Cria uma situação de estresse desnecessária no comunicado e depois vem com uma ata mais realista”, disse Tebet.

“Se vocês olharem na ata a divergência de alguns votos já mostra que eles já reconhecem o trabalho da equipe econômica. Nós não estamos plantando só sementes, nós estamos plantando credibilidade, segurança jurídica, previsibilidade para o Brasil e a ata vem reconhecendo isso. E agora só falta em agosto começar a baixar os juros, ainda que seja 0,25 (ponto percentual)”, continuou.

Analistas preveem que a Selic pode reduzir já na próxima reunião do Copom, marcada para agosto, mas com um corte pequeno. A previsão é que a taxa caia de 13,75% ao ano para 13,5% ou 13,25%.

Veja Também