Brasil comandará Mercosul, G20 e Conselho da ONU no segundo semestre: conheça as expectativas

Ministro de Relações Exteriores avalia que ao presidir esses grupos, Brasil poderá propor a discussão sobre temas mais delicados

Postado em: 01-07-2023 às 09h17
Por: Mariana Fernandes
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Previsão é de que Brasil poderá propor a discussão sobre temas mais delicados | Foto: Divulgação/ Agência Brasil

Nos próximos meses, além das viagens já previstas para a Bélgica (cúpula Celac-União Europeia), África do Sul (cúpula dos Brics) e Estados Unidos (Assembleia da ONU), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem planos de intensificar sua agenda diplomática no segundo semestre. Nesse período, o Brasil assumirá a liderança em três organismos multilaterais importantes, sendo eles o Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai), G20 e Conselho de Segurança das Nações Unidas.

A previsão, é de que o Brasil comande a partir de 2024, o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), mas, como irá assumir o G20 em dezembro, o comando do grupo passará para a Rússia. Sendo assim, o país passará a comandar o bloco, apenas em 2025.

Ministro de Relações Exteriores avalia que ao presidir esses grupos, o Brasil poderá propor a discussão sobre temas como: o acordo Mercosul-União Europeia; tratar a sustentabilidade; a paz e a segurança internacional; reforma do Conselho de Segurança da ONU e as problemáticas sobre mudanças climáticas.

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Agenda externa

Desde sua posse em 1º de janeiro deste ano, o presidente Lula tem dado grande ênfase à política externa em sua agenda. Durante o primeiro semestre de seu governo, ele realizou viagens para países como França, Estados Unidos, China, Japão, Portugal e Argentina.

Além disso, Lula recebeu representantes de diversos países em Brasília, incluindo Argentina, Alemanha, Finlândia e Romênia (os dois últimos fizeram fronteira com Rússia e Ucrânia, respectivamente). Também organizou a cúpula sul-americana, que contorna com a presença de 11 presidentes da América do Sul.

Segundo o Itamaraty, o objetivo do governo de construir pontes com o mundo foi alcançado. Um diplomata avaliou ao G1: “E as pontes foram reconstruídas. As viagens seguiram essa lógica, e o Brasil está de volta ao jogo”.

No segundo semestre, duas agendas importantes para a recuperação dos laços com outros países estão programadas. A primeira é a reunião dos países que integram a Amazônia, seguida pela visita do presidente Lula à África. Ambas estão previstas para agosto deste ano.

A viagem à África estava inicialmente iniciada para maio, mas foi adiada após o convite recebido por Lula para participar das reuniões do G7, um grupo que reúne representantes das sete maiores economias do mundo.

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