Ministra do Turismo deve entregar carta de demissão nesta quinta-feira (6)

Ministra deve se reunir com Lula na tarde desta quinta-feira no Palácio do Planalto

Postado em: 05-07-2023 às 21h40
Por: Vitória Bronzati
Imagem Ilustrando a Notícia: Ministra do Turismo deve entregar carta de demissão nesta quinta-feira (6)
A informação foi confirmada pelo marido da ministra, Waguinho | Foto: Divulgação

Daniela Carneiro, ministra do Turismo, deve se reunir, na tarde desta quinta-feira, com o presidente Lula para entregar sua carta de demissão. A informação foi confirmada por Waguinho, prefeito de Belford Roxo (RJ) e esposo da ministra.

A reunião está marcada para às 15h no Palácio do Planalto. A ministra apresentará uma carta dizendo entender o momento político que exige sua saída da pasta e deixando seu cargo à disposição. Além disso, Daniela agradece pelo espaço que teve no governo.

Waguinho divulgou que ele e Alexandre Padilha, ministro das Relações Internacionais, selaram as pazes após uma conversa e o fim das lamentações. “Segundo Waguinho, a conversa foi muito boa e com compromissos assumidos de muitos benefícios para os municípios do Rio de Janeiro, em especial para Belford Roxo”, publicou em nota.

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Essa foi uma das várias ocasiões em que Waguinho esteve em Brasília para negociar a saída de sua esposa do governo, incluindo a cobrança da vice-liderança do governo na Câmara dos Deputados.

A saída da ministra tem como objetivo principal ampliar a base de apoio do partido União Brasil, atendendo a um pedido da bancada na Câmara dos Deputados, especialmente do líder Elmar Nascimento (União-BA), buscando garantir o apoio do partido às pautas de interesse do governo na Casa.

A disputa interna motivou o grupo aliado de Daniela a trabalhar para deixar o partido e migrar para o Republicanos, afastando-se assim da cota do União Brasil no governo, o que também resultou na mudança na estrutura da Esplanada dos Ministérios. Atualmente, a ministra e deputada federal, Daniela Carneiro, está em busca de uma saída legal da sigla sem perder o mandato por infidelidade partidária, tendo como suporte a Justiça Federal.

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