Eduardo Bolsonaro participa de manifestação pró-armas e compara professor à traficantes, em Brasília

Filho do ex-presidente discursou em carro de som em evento na Esplanada dos Ministérios

Postado em: 10-07-2023 às 10h08
Por: Mariana Fernandes
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Filho do ex-presidente discursou em carro de som em evento na Esplanada dos Ministérios | Foto: Youtube/ Reprodução

Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro participou de um ato pró-armas em Brasília neste domingo (8) e comparou professores à traficantes de drogas. O ato foi organizado pelo grupo “Pró Armas”, que defende a flexibilização do porte de armas para cidadãos comuns, na Esplanada dos Ministérios, próximo à sede do Congresso Nacional. 

“Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar e levar os nossos filhos para o mundo do crime. Talvez até o professor doutrinador seja ainda pior”, disse Eduardo em discurso em cima do carro de som. 

O “Encontro Nacional pela Liberdade” contou com a participação do deputado federal Marcos Pollon (PL-MS), fundador do Movimento Proarmas, que promoveu o ato em Brasília. No portal oficial, o grupo afirma se tratar de uma “atividade segura” e autorizado pelas autoridades do Distrito Federal. 

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Sobre a tratativa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva revogou uma série de medidas contra o porte de armas. Entre as mudanças, houve a suspensão de novos registros de clubes de tiro e de colecionadores, atiradores e caçadores (grupo conhecido como CACs). Também foi reduzido o número de armamentos que cada pessoa pode comprar, de seis para três.

Além de diminuir o número de armas que podem ser compradas pela população, o cidadão também deberá apresentar o “comprovante da efetiva necessidade”. Pelas regras do governo Bolsonaro, bastava apenas uma declaração. Sobre a decisão, Eduardo afirma que o país confiado por Maduro é o mais violento do mundo.

“A Venezuela é o país mais violento do mundo e o Brasil vai voltar a caminhar nesse sentido, infelizmente vai roubar muita vida de inocente porque os caras do Ministério da Justiça não querem dar o acesso à legítima defesa a todos nós”, enfatizou Bolsonaro.

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