Haddad defende taxação dos “super-ricos”
A classe tem, nos dias de hoje, uma tributação diferenciada, sem pagamento do chamado "come-cotas"
Por: Luan Monteiro
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu, em entrevista ao portal Metrópoles, a taxação de fortunas dos “super-ricos”. A classe tem, nos dias de hoje, uma tributação diferenciada, sem pagamento do chamado “come-cotas”.
“Estamos falando de 2.400 fundos, que envolvem um patrimônio da ordem de R$ 8 bi. Se fosse 1% da população, dois milhões de pessoas… estou falando de 2 mil”, disse Haddad.
“Estamos falando de uma legislação anacrônica, que não faz sentido nenhum. Ninguém está querendo tomar nada de ninguém, estamos cobrando o rendimento desse fundos como qualquer trabalhador. Você recebe o salário, você paga o Imposto de Renda”, continuou o ministro.
“A pessoa está em um paraíso fiscal só dela. O Brasil criou uma espécie de conta paradisíaca para essas 2 mil famílias. Não faz sentido”, completou.