Michelle e Janja devem atuar como cabos eleitorais em 2024

Objetivo tanto do PT como do PL é estar presente nos municípios para dobrar o número de prefeitos nos partidos

Postado em: 27-07-2023 às 10h44
Por: Mariana Fernandes
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Objetivo tanto do PT como do PL é estar presente nos municípios para dobrar o número de prefeitos nos partidos | Foto: Reprodução/ Youtube

O Partido Liberal (PL) e o Partido dos Trabalhadores (PT) tem discutido os próximos passos de Michelle Bolsonaro e Rosângela Silva para alavancar forças partidárias para as eleições municipais de 2024. A ideia defendida por dirigentes petistas é de que, diante dos compromissos oficiais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a atual primeira-dama o represente em municípios com candidaturas de esquerda. Previsão é de que Lula deve focar em capitais estaduais, enquanto Janja marque presença em municípios do interior com população maior que 100 mil habitantes.

Já a ex-primeira Michelle deve ter uma atuação mais presente em regiões em que o ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta maior rejeição, como Norte e Nordeste. A ideia é que ela também tenha uma agenda eleitoral paralela à do marido.

O objetivo tanto do PT como do PL é estar presente no máximo de municípios, na tentativa de dobrar o número de prefeitos dos partidos, inclusive em municípios que possuem maior rejeição. Hoje, o PL é a sexta legenda com maior número de prefeitos, enquanto o PT é a décima primeira.

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A previsão é de que o PL lance candidaturas próprias no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Cuiabá, Campo Grande, Goiânia, Boa Vista e Porto Velho. Já o PT deve ter candidatos em Fortaleza, Natal, Teresina, Aracaju, Porto Alegre e Vitória.

Propagandas eleitorais de 2022

As esposas dos mais fortes candidatos à Presidência da República em 2022 também foram destaques nas últimas eleições presidenciais ao participarem de propagandas eleitorais veiculadas à TV. As campanhas tinham o objetivo de conquistar o voto feminino. Esta foi a primeira vez que Janja apareceu em um vídeo de campanha eleitoral.

Em sua fala, Janja destacou: “Sabemos das dificuldades que nós mulheres enfrentamos atualmente. São milhões de mulheres endividadas para poder levar alimentos para suas famílias. São mães que perderam suas casas e hoje dormem com seus filhos nas ruas”. E continuou: “Mudar essa realidade é uma luta de todas nós. Vamos juntas com o Lula, garantir segurança alimentar para as famílias e oportunidades para todas as mulheres”.

Já Michelle destacou que “se para alguns parece estranho que o Jair tenha feito tanta coisa para a proteção das mulheres, é porque não conhece o presidente. O meu depoimento não é só de uma esposa que ama o seu marido. Ele [Bolsonaro] sabe que cuidar da mulher é cuidar da criança deficiente, é trabalhar dia e noite pela inclusão. Ele conhece a dor dessas mulheres”, concluiu. Na época, Bolsonaro havia sendo criticado pelo seu comportamento em relação às mulheres brasileiras, decorrentes de um episódio recente – quando chamou a jornalista Vera Magalhães de “uma vergonha” no 1º debate eleitoral, na Band.

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