A trajetória dos possíveis candidatos à prefeitura de Goiânia

Maioria dos nomes já foi experimentado no meio, seja no Executivo ou no Legislativo

Postado em: 07-08-2023 às 08h29
Por: Francisco Costa
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Maioria dos nomes já foi experimentado no meio, seja no Executivo ou no Legislativo | Foto: Divulgação/ Prefeitura de Goiânia

A disputa de Goiânia, em 2024, será de peso. Os nomes cotados para concorrer ao cargo de prefeito da capital não são apenas relevantes no cenário goiano, mas tem trajetória polícia. O prefeito Rogério Cruz (Republicanos), por exemplo, esteve na Câmara Municipal de Goiânia por dois mandatos, de 2013 a 2020.

Em 2020, contudo, ele ingressou na chapa do ex-prefeito de Aparecida e ex-governador de Goiás, Maguito Vilela (MDB), como vice na corrida pelo paço de Goiânia. A dupla saiu vitoriosa, mas o emedebista faleceu em janeiro de 2021. 

Com isso, Rogério assumiu o comando da maior cidade do Estado e é, naturalmente, nome à reeleição. Neste momento, o prefeito trabalha para viabilizar sua candidatura ao cargo, convocando para a linha de frente como auxiliares do ex-deputado Jovair Arantes (Republicanos) e o presidente do Patriota, Jorcelino Braga. 

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O grupo montado visa fortalecer Cruz para enfrentar nomes como o do senador Vanderlan Cardoso (PSD). Presidente do PSD, o congressista é um dos favoritos no páreo da capital. 

Vanderlan foi prefeito de Senador Canedo de 2005 a 2010, mas já é um conhecido nas disputas na prefeitura de Goiânia. Em 2016 ele chegou ao segundo turno, mas foi derrotado por Iris Rezende (MDB) e, em 2020, por Maguito Vilela, também na etapa final da disputa.

Já no ano que deixou a prefeitura de Senador Canedo, ele se desincompatibilizou antes do término do mandato para disputar o governo de Goiás. Naquele pleito, ele não chegou ao segundo turno, que foi disputado por Iris Rezende e Marconi Perillo (PSDB). Este segundo terminou vitorioso.

Além dele, outro nome já conhecido na disputa à prefeitura de Goiânia é da deputada federal Adriana Accorsi (PT). Em 2016, ela ficou na quinta posição, mas em 2020 terminou em terceiro lugar. Apesar de não ter chegado ao Executivo, a petista tem experiência parlamentar. Ela ocupou cadeira na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) por dois mandatos, de 2015 a 2022.

Resta, contudo, que Accorsi decida se quer, realmente, disputar a corrida eleitoral da capital. A congressista tem dito que pretende cumprir o mandato até o final, e outros nomes dentro da legenda têm surgido. Ela, contudo, é a maior aposta do partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Outro deputado com mandatos que tem despontado e, inclusive, aparecido como possível nome da base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) é o do presidente da Alego, Bruno Peixoto (União Brasil). Ele seria a opção do grupo, caso a filha do ex-prefeito Iris Rezende, Ana Paula Rezende, ficasse fora da disputa. 

Bruno foi vereador por Goiânia de 2005 a 2011, quando assumiu cadeira na Assembleia Legislativa de Goiás. Em seu quarto mandato de deputado, ele foi o mais votado da história da Alego, com mais de 73 mil eleitores. Além disso, garantiu o também inédito feito de ser eleito presidente da Casa com a unanimidade dos votos.

Claro, outros nomes também despontam para corrida eleitoral. Um deles, é o deputado federal de primeiro mandato Gustavo Gayer (PL). Apesar de estreante na Câmara, ele também disputou a prefeitura de Goiânia 2020, terminando em quarto lugar. O político é principal nome do bolsonarismo na capital e deve entrar na disputa com a bênção do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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