Polícia Federal ainda não recebeu imagens de agressão à família de Alexandre de Moraes na Itália

Em uma versão dos fatos, suspeita teria chamado o ministro do Supremo de "bandido", "comunista" e "comprado"

Postado em: 17-08-2023 às 09h06
Por: Mariana Fernandes
Imagem Ilustrando a Notícia: Polícia Federal ainda não recebeu imagens de agressão à família de Alexandre de Moraes na Itália
Em uma versão dos fatos, suspeita teria chamado o ministro do Supremo de "bandido", "comunista" e "comprado" | Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) apresentou um pedido formal ao governo italiano para que o Aeroporto de Roma forneça as imagens de câmeras de segurança que teriam captado as agressões de um trio de brasileiros ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes e seus familiares. 

O caso ocorreu no dia 14 de julho. No momento, o ministro retornava ao Brasil, via Roma após participar de uma palestra na Universidade de Siena, a 280 km da capital. No local, ele teria sido hostilizado pelo empresário Roberto Mantobani, sua esposa Andreia Mantovani e o corretor Alex Zanetta, genro do casal. Ao chegarem ao Brasil, eles foram intimados e prestaram depoimento à Polícia Federal sobre o caso. 

Em uma versão dos fatos, Andreia teria chamado o ministro do Supremo de “bandido”, “comunista” e “comprado”. O filho de Moraes, Alexandre Barci de Moraes teria sido empurrado e seu óculos caiu após ter levado um tapa de Roberto. Na ocasião, a defesa do casal disse que houve “mal-entendido” e “equívoco interpretativo”.

Continua após a publicidade

No dia 18 de julho, após mais de sete horas de depoimentos, o escritório Tórtima Stettinger Advogados Associados, que representou o trio, disse que eles “não visualizaram ou encontraram o Ministro Alexandre de Moraes, bem como qualquer familiar seu, na área de embarque do aeroporto de Roma”.

Os advogados também negaram que tenha havido qualquer ofensa direcionada ao magistrado e que houve uma discussão inicial entre Andreia e dois jovens durante o ingresso deles na sala VIP do aeroporto e que “somente quando chegaram ao Brasil souberam tratar-se do filho do Ministro” e que isso se deu “sem que ele estivesse presente” e que não teria “qualquer conotação política”. A Polícia Federal investiga o caso.  

Leia também: PF faz buscas na casa de acusados de hostilizar Alexandre de Moraes

Veja Também