Em Pernambuco, Caiado destaca prejuízos que a Reforma Tributária pode causar a Goiás
Com a aprovação do novo modelo que está sendo discutido no Senado Federal, a cobrança de impostos passa a ser concentrada em estados que são grandes consumidores e não produtores.
Por: Matheus Santana
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Caso a Reforma Tributária seja aprovada, Goiás pode ficar sem recursos suficientes para investir em áreas prioritárias como saúde, educação e segurança pública, setores que se destacam nacionalmente por conta dos altos índices, conquistados desde 2019.
Priorizando essas áreas, o governador Ronaldo Caiado voltou a fazer mais um alerta nesta terça-feira (22/8), durante o encontro do Lide (Grupo de Líderes Empresariais de Pernambuco), em Recife. O chefe do Executivo colocou em pauta mais uma vez as consequências negativas que pode ser causado, caso o atual texto da Reforma Tributária seja aprovado no Senado Federal.
“Não consigo entender como esse projeto, da forma que está, é levado para frente sem que haja uma planilha ou simulação dos prejuízos que a população terá. A pergunta que faço é: como você trata de um assunto que atinge a vida de todos sem ter um estudo concreto?”, questionou Caiado.
No evento, Caiado apontou que a proposta atual pode comprometer mecanismos essenciais para o desenvolvimento regional e desequilibrar o pacto federativo, centralizando decisões tributarias que tradicionalmente pertencem a estados e municípios.
Com a aprovação do novo modelo que está sendo discutido no Senado Federal, a cobrança de impostos passa a ser concentrada em estados que são grandes consumidores e não produtores, como é ocaso de Goiás. Outra mudança é a transferência de grandes indústrias de estados em desenvolvimento justamente para os grandes centros, podendo gerar a perda de empregos nessas regiões.
Em estados como o Nordeste e Centro-Oeste do país poderão ter uma redução, o que provocará a perda de recursos importantes para investimentos como:
- Infraestrutura (construção de rodovias e hospitais)
- Saúde (verbas para custear unidades regionais e cirurgias)
- Educação (repasse do programa Bolsa Estudo)
- Segurança pública (aquisição de viaturas e aumento de efetivo) Políticas de desenvolvimento social (programa de distribuição de renda, como o Mães de Goiás).