Caso das joias: Bolsonaro, Michelle e outros seis prestam depoimentos simultâneos à PF nesta quinta-feira

Bolsonaro presta depoimento nesta quinta-feira

Postado em: 31-08-2023 às 10h31
Por: Rondineli Alves de Brito
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Bolsonaro presta depoimento nesta quinta-feira | Foto: Reprodução

Nesta quinta-feira (31/8), a Polícia Federal ouvirá simultaneamente os depoimentos do ex-presidente Bolsonaro, da sua esposa Michelle, e de outros seis investigados no caso da venda das joias dadas a Bolsonaro quando ele ainda era presidente. Os depoimentos ocorrerão todos as 11h, simultaneamente.

Junto de Bolsonaro e Michelle, serão ouvidos o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, o pai dele, o general do Exército Mauro Cesar Laurena Cid, e os advogados Frederick Wassef e Fabio Wajngarten. Outros dois assessores  do ex-presidente também serão ouvidos: o tenente do Exército Osmar Crivelatti e o coronel Marcelo Câmara. 

Entenda o caso

Em outubro de 2021, ao voltar de uma viagem a Arabia Saudita, a comitiva do ex-ministro Bento Albuquerque, que representava o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um evento, tentou entrar no país com joias avaliadas em mais de R$16 milhões. O conjunto com colar de diamantes acabou apreendido no Aeroporto de Guarulhos. Bolsonaro também teria ficado com um terceiro conjunto de joias, que incluiria um Rolex e que teria sido vendido pelo tenente-coronel do Exército Mauro Cid nos Estados Unidos. 

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Após a história vir à tona, em março deste ano, o Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu que o ex-presidente deveria devolver os presentes, o que levou o advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef, a recomprar o artigo de luxo para poder entregá-lo à corte. Em agosto o pai de Mauro Cid, o general do Exército Mauro César Laurena Cid, foi um dos alvos de uma operação da PF de busca e apreensão por envolvimento na venda ilegal de joias e presentes recebidos por Bolsonaro. 

Nesta mesma quinta-feira, Bolsonaro também deve dar depoimento na Polícia Federal sobre os casos de suspeita de troca de mensagens de cunho golpista com empresários. A indicação, admitida por Bolsonaro,é de que partiu dele a ordem para o disparo em massa de fake news.  

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