Segunda-feira, 29 de julho de 2024

“Não podemos perder a prefeitura de Goiânia”, diz Mendanha em nome da base governista 

Ex-prefeito de Aparecida e, quem sabe, futuro candidato à prefeitura de Goiânia, participou de bate-papo com jornalistas do O HOJE onde falou sobre as estratégias para 2024

Postado em: 01-09-2023 às 08h30
Por: Redação
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Durante o bate-papo com jornalistas, o político falou, especialmente, sobre as movimentações mais recentes de seu grupo político rumo à prefeitura de Goiânia, em 2024 | Foto: Leandro Braz/O Hoje

O ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (Patriota, porém, à caminho do MDB) visitou a redação do jornal O HOJE na manhã da última quinta-feira, 31. Durante o bate-papo com jornalistas, o político falou, especialmente, sobre as movimentações mais recentes de seu grupo político rumo à prefeitura de Goiânia, em 2024. 

Mendanha lamentou, primeiro, a desistência de Ana Paula, filha do ex-prefeito e ex-governador Iris Rezende, da corrida. Não poupou, inclusive, um trocadilho futebolístico ao comparar a política a uma espécie de “camisa 9” do MDB. “Poderia muito bem ser vitoriosa. Mas vejo como um gesto muito nobre de amadurecimento. Mais uma vez honra o legado de Iris Rezende.  Mas acho que é uma perda. Agora cabe a todos nós, que queremos e trabalhamos por Goiânia, pensar e construir um projeto que seja viável para a capital”, disse. 

Sobre o assunto, ele reforçou as declarações recentes do presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Bruno Peixoto (MDB), de que o governador Ronaldo Caiado (UB), a partir de uma consulta com seus aliados, deve ser o timoneiro no processo de escolha do candidato da base governista à prefeitura. 

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“Meu retorno ao MDB não está condicionado a ser o candidato. Acho que temos outros quadros que devem ser levados em consideração, deputados federais, líderes partidários, empresários, enfim. Não tenho dificuldades com o Bruno. Mas vejo que cabe ao governador sentar com a sua base, construir uma mesa para discutir aquilo que será melhor para representar esse grupo”, observou.

Ele reconheceu o legado do MDB na capital, sem condicionar que, agora, o cabeça de chapa seja necessariamente filiado ao partido. “Sabemos que o MDB é o partido que mais teve vitórias, que mais fez gestões exitosas, mas o que não podemos, nesse momento, é perder a prefeitura de Goiânia. Independente de ser um nome do MDB, do União Brasil, do PP, do PSD, Republicanos ou qualquer partido que compõe a base do governador. O que acho é que temos que ter um nome competitivo”.

Sobre a viabilidade de seu nome, Mendanha estimou que em três ou quatro meses haja uma resposta. “Até a última sexta-feira (25) me disseram que iriam fazer a consulta. Já temos uma peça pronta feita pelas mãos de alguns advogados que são meus amigos e sempre me acompanharam”. 

E voltou, em seguida, a defender sua tese: “A partir da minha renúncia, não tendo mais o cargo de prefeito, há uma notória ausência de poder, que é o que a regra fala. Então eu já não tinha mais mandato, não tinha mais a caneta, nem condições de usar essa estrutura para me beneficiar em outro município. A partir disso é que decidimos buscar uma exceção a uma regra que é boa”.

Independentemente do resultado da consulta jurídica, porém, Mendanha assegura que vai trabalhar incansavelmente por Goiânia. “Temos que ouvir a população, a periferia, além de bons técnicos que possam trazer aquilo que a população está esperando e que seja viável”. 

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