Em fim de mandato, Aras diz que foi vítima de ‘falsas narrativas’ e ‘incompreensões’
O mandato de Aras termina no fim deste mês
Por: Luan Monteiro
No fim do seu mandato como procurador-geral da República, Augusto Aras disse que os últimos anos à frente do cargo foram de “desafios”, “falsas narrativas” e “incompreensões”. A fala ocorreu durante discurso em sessão do Supremo Tribunal Federal (STF).
O mandato de Aras termina no fim deste mês. Ele não deve ser reconduzido ao cargo e cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicar um novo procurador-geral.
Augusto Aras comandou a Procuradoria-Geral da República (PGR) ao longo do mandato de Jair Bolsonaro (PL). Durante esse período, ele foi criticado por não ter levado adiante investigações contra o ex-presidente, como denúncias sobre a atuação de Bolsonaro na pandemia.
Ao defender sua atuação a frente da PGR, Aras disse que sua gestão teve ‘algumas incompreensões e falsas narrativas, dissonantes com o trabalho realizado”. Ele afirmou que não se pautou por motivação política.
“Nossa missão não é caminhar pela direita ou pela esquerda, mas garantir, dentro da ordem jurídica, que se realize justiça, liberdade, igualdade e dignidade da pessoa humana”, disse.
