Tebet prevê que reforma tributária seja votada até novembro

Anteriormente, a expectativa era que a proposta já fosse finalizada até o fim deste mês

Postado em: 03-10-2023 às 08h18
Por: Francisco Costa
Imagem Ilustrando a Notícia: Tebet prevê que reforma tributária seja votada até novembro
Anteriormente, a expectativa era que a proposta já fosse finalizada até o fim deste mês (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB) prevê que a reforma tributária seja votada em novembro, no Senado. A fala foi dada na segunda-feire (2), em entrevista a jornalistas em São Paulo depois de uma palestra sobre a proposta para a direção da União Geral dos Trabalhadores (UGT).

“Agora, vai começar a discusão da tributária, não significa que votar na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) já na quarta (4). Há pedidos de vista, novo prazo para a relatoria, mas se nós tivermos a reforma aprovada até início de novembro ou meio de novembro no Senado, é o tempo necessário para voltar para a Câmara.”

Já aprovada na Câmara, o texto retornará à Casa por causa de modificações. Anteriormente, a expectativa era que a proposta já fosse finalizada até o fim deste mês. Tebet, contudo, falou em “convergência”.

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“Pela primeira vez, há uma convergência em relação à tributária. O presidente da Câmara [Arthur Lira (PP-AL)] falou em nome dos deputados e da importância da tributária. Da mesma forma, o presidente do Senado [Rodrigo Pacheco (PSD-MG)]”, afirmou.

Apesar do otimismo de Tebet, em Goiás, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) se mantém como voz opositora à proposta. Durante o Fórum de Governadores do Brasil Central, na última sexta-feira (29), em Rio Quente, ele reiterou crítica à alíquota do novo imposto sobre o valor agregado (IVA), que deve variar entre 20,03% e 30,7%.

“Imagina poder botar uma alíquota única no Brasil, do Amapá até o Rio Grande do Sul, com situações totalmente heterogêneas, diferentes, peculiares do seu dia a dia”, alertou. “A simplificação, nós queremos”, esclareceu. É necessário, porém, “ter a capacidade de cada governador buscar uma independência. Nós fomos eleitos pelo voto. Não para receber receita de quem não sabe os problemas reais que nós estamos passando”, criticou Caiado.

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