Zé Eliton aponta avanços durante confronto entre governadoriáveis

Da Redação

No primeiro debate entre os candidatos ao governo, promovido
pela Rádio Interativa FM, em cadeia com outras 11 rádios e com transmissão ao
vivo também on-line, o governador Zé Eliton (PSDB) soube aproveitar as
oportunidades para historiar os avanços conquistados por Goiás nos últimos
anos. Em contraste, os adversários ficaram reduzidos a um discurso pouco
eficiente, pautado em ataques e em propostas frágeis, copiadas das ações já em
execução no atual governo.

“Fizemos um estado moderno, que dá oportunidade as pessoas”,
disse o governador durante o programa.
“Você que está nos ouvindo sabe o Estado que temos hoje. Mesmo
aqueles que são críticos ao Tempo Novo, reconhecem a transformação
extraordinária desse Estado. E vamos continuar atuando dessa maneira”,
assinalou. “A população sabe muito bem das alterações na sua vida, daquilo que
o estado melhorou”, disse.

Zé Eliton neutralizou as tentativas de desqualificar as
gestões de Marconi Perillo (PSDB) e do atual governo. “Muitos falam o discurso
da retórica, da mudança, aqui nós não ouvimos nenhuma proposta concreta por
parte dos demais candidatos”, disse. Para ele, os adversários apresentaram
somente “críticas, apontamento de dedos, discussões vazias, sem consistência,
buscando apenas e tão só confundir”, e não apontaram, objetivamente, as
mudanças que querem fazer.

O governador mostrou traquejo para enfrentar o que
classificou de “jogo democrático”, e, inclusive, dispensou direito de
resposta quando citado de forma pejorativa pelo candidato Wesley Garcia
(PSOL).  Outros candidatos da oposição,
Daniel Vilela (MDB) e Ronaldo Caiado (DEM), convalidaram durante o debate as
ações desenvolvidas pelo estado, citando propostas baseadas claramente em ações
já desenvolvidas pelo governo. Isso fez com que revelassem ao eleitor uma
nítida falta de informação, e, ainda que professando “o discurso da mudança”,
não conseguiram apresentar alternativas concretas.

Exemplo disso foi a resposta, ainda que indireta, de Zé
Eliton a Caiado, que anunciou como plano de governo o fim da fila de espera
para cirurgias eletivas. Zé Eliton lembrou que “isso nós já estamos
fazendo através do programa Terceiro Turno”, informando que mais de 26 mil
pessoas já fizeram consultas e outras mais de 1.200 já passaram por cirurgias.
“Nós vamos zerar essa fila”, garantiu ao concluir que “esse é o Estado
que nós queremos; onde as pessoas querem morar”.

Em outra resposta a Caiado, que anunciou a construção de
AMES como ação de governo para melhorar o atendimento à saúde da população, o
governador alertou que “AMES já não existem mais”. Zé Eliton atualizou
o senador, informando que hoje o Estado dispõe de várias unidades de saúde
especializadas construídas pelo atual governo. “Nosso foco é no cidadão,
no ser humano”.

Zé Eliton também desmistificou discurso de Daniel Vilela
(MDB) sobre as políticas sociais do estado. Ante a afirmação do candidato, que
reconheceu que houve avanços e a referência nacional, mas reivindicou para os
governos do MDB a paternidade dos programas sociais, o governador replicou:
“Parece que eu tive um flashback, voltando a tempos do passado, onde o programa
social do governo do MDB era uma cesta de alimentos, que a pessoa pegava na
fila e saía nas ruas sem qualquer tipo de dignidade”, disse, contextualizando a
informação.

O governador, neste ponto, fez mais uma crítica aos adversários:
“Faz o discurso de mudança, mas vem propor o cartão para o pão e leite, que é
um programa, uma política social que já existe, e nós desenvolvemos. Nós temos
o cartão Renda Cidadã”, disse. “Ou seja, não fala o que vai mudar porque não
tem propostas. Ao contrário, significa justamente uma convalidação das nossas
políticas sociais, que não são apenas transferência de renda e, sim, políticas
de qualificação”, disse, citando o Bolsa Futuro, o Bolsa Universitária, a UEG,
Faculdade de Esporte.

Daniel Vilela (MDB) também se mostrou desatualizado em outro
momento. O candidato propôs que 50% dos cargos comissionados sejam ocupados por
servidores efetivos, sem saber que já existe uma lei – aprovada em janeiro na
Assembleia Legislativa – que determina que o percentual seja de 60% (ou seja:
maior o que do que Daniel defende).

Trata-se da lei complementar 138/2018. No artigo 39, ela
diz: “60% do total de cargos em comissão da estrutura básica serão ocupados
exclusivamente por servidores de carreira”. O item seguinte dispõe que “todos
os cargos de direção da estrutura complementar serão ocupados mediante processo
de seleção por capacitação e mérito, com critérios técnicos estabelecidos em
regulamento técnico”.

O governador Zé Eliton, candidato à reeleição pela Coligação
Goiás Avança Mais, apresentou um resumo de propostas para a área das Educação,
ao responder a provocações da candidata petista Kátia Maria, que lançou uma
sequência de afirmações sem base na realidade. Disse que os professores da Rede
Estadual não recebem o piso salarial, uma mentira.

O governo de Goiás honra rigorosamente o piso do magistério
e reajusta os valores a cada ano, segundo a política nacional de valorização do
professor. Goiás, aliás, é destaque no ranking do índice de Desenvolvimento de
Educação Básica (Ideb). Em 2014, o Estado foi 1º lugar no Ensino Médio e 2º no
Ensino Fundamental. Em 2015, ficou em 1º lugar no Ensino Fundamental II com
nota 4.7, acima da meta estabelecida, que era 4.5. Foi, ainda, 2º lugar no
ensino médio naquele ano.

“Os ouvintes podem perceber que os temas, quando se fala de
mudanças, passam longe de propostas efetivas. Nenhum dos candidatos aqui
apresentam qualquer proposta de mudança, pelo contrário, reafirmaram pontos que
são convergentes às nossas ações”, disse o governador. Zé Eliton apresentou um
breve compêndio de propostas para área: destacou a Bolsa Mestrado, que atende a
reivindicação dos professores estaduais. “O curso dará aos professores a
condição de subir na tabela de salários da Educação conforme o plano de
carreira”, explicou. Também expôs em linhas gerais a Bolsa Permanência, que vai
garantir ao aluno auxílio financeiro para que ele não abandone a escola para
trabalhar.

“Os professores sabem disso, os indicadores estão aí para
provar os avanços que realizamos na área de Educação nos últimos anos”, disse o
governador ao explanar quem também vai implantar a Bolsa Pesquisador, para
ampliar a ação de inovação, ciência e tecnologia no Estado.

Em resposta ao candidato Wesley Garcia (PSol), que divagou
sobre o envolvimento de vários partidos políticos com a corrupção, Zé Eliton
foi duro ao ressaltar que tem compromisso com a verdade e com a seriedade. E
disparou: “O que está claro aqui é a total de ausência de propostas, alguns
fazem as mudanças de suas teses, mas não apresentam o que querem mudar. Outros
apenas querem pintar o cenário de um Estado que não existe. Mas, quem está nos
ouvindo sabe que a questão que envolve o processo de corrupção deve ser tratada
com muita responsabilidade. Tem muita gente que faz acusações, mas não aponta o
problema. Se você tem alguma informação tem a obrigação legal de denunciar”,
desafiou Zé Eliton, ao reafirmar que tem o objetivo de ser o Estado mais
transparente do Brasil.

Ele destacou a liderança de Goiás na geração de empregos.
“Nós – reiterou – somos o Estado que mais tem gerado empregos nos últimos
anos; que conseguiu dar oportunidades às pessoas; que há 53 meses consecutivos
é superavitário na balança comercial; que gera esperança nas pessoas”.

Outro dado mencionado por Zé Eliton, que testemunha o salto
de desenvolvimento que Goiás deu nos últimos anos, está relacionado a atração
do Estado. “Hoje, Goiás é o segundo Estado que mais atrai imigrantes do
País. Quem vem, não quer mais sair, e justamente porque temos oportunidade para
oferecer”, sublinhou. Nos últimos 20 anos, a população de Goiás cresceu
mais de 50%, saindo de 4,3 milhões de habitantes, em 1998, para 6,78 milhões de
habitantes este ano.

Como proposta para um futuro governo, Zé Eliton disse que o
modelo de desenvolvimento que defende visa “aperfeiçoar a relação entre os
setores público e privado, dando oportunidades para todos a partir da
plataforma tributária e incentivos fiscais que garantam a cada dia o
crescimento e a geração de empregos para as pessoas”.

“Os ouvintes podem perceber que os temas, quando se fala de
mudanças, passam longe de propostas efetivas. Nenhum dos candidatos aqui
apresentam qualquer proposta de mudança, pelo contrário, reafirmaram pontos que
são convergentes às nossas ações”, disse o governador.

Zé Eliton apresentou um brevê compêndio de propostas para
área: destacou a Bolsa Mestrado, que atende a reivindicação dos professores
estaduais. “O curso dará aos professores a condição de subir na tabela de
salários da Educação conforme o plano de carreira”, explicou. Também expôs em
linhas gerais a Bolsa Permanência, que vai garantir ao aluno auxílio financeiro
para que ele não abandone a escola para trabalhar.

“Os professores sabem disso, os indicadores estão aí para
provar os avanços que realizamos na área de Educação nos últimos anos”, disse,
ao explanar que também vai implantar a Bolsa Pesquisador, para ampliar a ação
de inovação, ciência e tecnologia no Estado.

Ainda na segunda rodada de perguntas, em resposta ao
candidato Wesley Garcia (PSol), que divagou sobre o envolvimento de vários
partidos políticos com a corrupção, Zé Eliton foi duro ao ressaltar que tem
compromisso com a verdade e com a seriedade. E disparou: “O que está claro aqui
é a total de ausência de propostas, alguns fazem as mudanças de suas teses, mas
não apresentam o que querem mudar. Outros apenas querem pintar o cenário de um
Estado que não existe. Mas, quem está nos ouvindo sabe que a questão que
envolve o processo de corrupção deve ser tratada com muita responsabilidade.
Tem muita gente que faz acusações, mas não aponta o problema. Se você tem
alguma informação, tem a obrigação legal de denunciar”, desafiou Zé Eliton, ao
reafirmar que tem o objetivo de ser o Estado mais transparente do Brasil.

Na terceira rodada do debate promovido pela Rádio Interativa
FM, o governador Zé Eliton (PSDB) respondeu ao questionamento da candidata
Kátia Maria (PT) sobre desenvolvimento regional.  Zé Eliton assinalou que, além das importantes
conquistas já observadas, está olhando para a frente e falou do foco das suas
propostas. “Proponho justamente ampliar as ações de infraestrutura”, anunciou.

Neste sentido, o governador citou o desenvolvimento
promovido na rede rodoviária e outros mecanismos de integração.  “Nós temos hoje uma malha rodoviária que
atende às demandas da população. Nós temos hoje a UEG, fazendo um trabalho de
inclusão magnífico, e nós estamos agora criando o UEG em Rede. Você, como
professora e educadora, deve saber da importância que é ofertar um curso
superior em cada canto deste estado”, apontou Zé Eliton, assinalando que o
primeiro vestibular do programa acontece agora, para 10 mil pessoas. “E vamos
fazer, até 2022, para todos os 246 municípios”, assinalou.

O governador também lembrou a diretriz do governo de levar
saúde para o interior. “Através da inauguração, neste segundo semestre, do
Hospital de Uruaçu, na parte ambulatorial, e a OS sendo chamada para
administrá-lo, a partir do mês que vem, para já iniciar a parte ambulatorial,
nós estamos democratizando e regionalizando a saúde”, exemplificou.

Zé Eliton disse ainda que o desenvolvimento se dá também
através de outras políticas. “Quando nós estamos encaminhando todo um complexo
de políticas de incentivo fiscal, para atrair desenvolvimento, com desoneração
tributária, nós estamos atuando pelo desenvolvimento regional no estado”,
disse.

Ele questionou as críticas da petista, demostrando, com
argumentos, que a candidata, e os outros adversários, não dominam as
informações sobre o estado, em especial na questão do desenvolvimento. O
governador lamentou que os candidatos da oposição estivessem fazendo um
discurso “fora da realidade”.

Zé Eliton disse que o desenvolvimento do estado é percebido
pela população.  “O cidadão que mora no
estado de Goiás sabe do avanço que observou. 
Quando você olha as disparidades regionais no estado, e você observa o
volume de investimentos que nós fizemos em várias regiões do estado, você
observa que nós ganhamos, qualitativamente, algo extraordinário, ao longo destes
últimos anos”, disse. “É esse o estado em que nós vivemos. E cada cidadão deste
estado sabe que, quem vem para cá, daqui não quer mudar”, disse.

Zé Eliton atualizou a candidata sobre alguns dados citados
por ela equivocadamente. “O Hospital de Santo Antônio do Descoberto era um
hospital federal, foi municipalizado e depois o estado assumiu e as obras estão
em andamento para a conclusão daquele hospital. Nós assumimos a
responsabilidade”, disse, mostrando o processo que se arrastou durante décadas.
O governador assinalou que, da mesma forma, assumiu outra responsabilidade
importante. “Quando havia a discussão se era obrigação do prefeito ou do
presidente da República resolver o problema de Saúde, eu assumi a
responsabilidade e nós estamos fazendo o Terceiro Turno”, citou. Falou também
que os adversários têm dificuldade de enxergar “um estado que é referência para
o Brasil em políticas de desenvolvimento e sociais”.  Zé Eliton ainda citou que o Renda Cidadã,
programa de garantia de subsistência, foi inspiração para que o PT criasse o
Bolsa Família, conforme o próprio ex-presidente Lula, correligionário de Kátia
Maria. “Isso é marca de desenvolvimento social no estado”, disse.

“Somos os maiores geradores de emprego do país, e estes
dados ninguém tem como contestar, porque são dados reais, postos para
apreciação de qualquer um”, assinalou Eliton.

Na parte final do debate, em suas considerações finais, Zé
Eliton  disse que buscou apresentar “o
que penso do estado de Goiás de hoje e aquilo que quero para o estado de Goiás
amanhã”, com propostas concretas, como o Mestrado Profissional para os
professores, o Bolsa Permanência , Bolsa Jovem Pesquisador, Fila Nunca
Mais.  “Muitos falam o discurso da retórica,
da mudança, aqui nós não ouvimos nenhuma proposta concreta por parte dos demais
candidatos”, disse. Para ele, os adversários apresentaram somente “críticas,
apontamento de dedos, discussões vazias, sem consistência, buscando apenas e
tão só confundir”, e não apontaram, objetivamente, as mudanças que querem
fazer.

Segundo o governador, Daniel Vilela convalidou, claramente,
as ações desenvolvidas pelo estado, assim como Ronaldo Caiado, que teria
colocado na sua plataforma ações também já desenvolvidas. Assinalou que há
políticos que estão há 30 anos na vida pública e não fizeram nada pelo estado,
e que a população sabe disso. “A população sabe muito bem das alterações na sua
vida, daquilo que o estado melhorou”, acredita.