Segunda-feira, 01 de julho de 2024

Definição de chapa de Anápolis passa por Caiado, dizem presidentes do PP e MDB

Daniel Vilela e Alexandre Baldy reforçam bom relacionamento, mas dizem que conversa sobre eleições de 2024 ocorrerão no momento oportuno e colocam o governador na equação

Postado em: 13-10-2023 às 07h37
Por: Francisco Costa
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Daniel Vilela e Alexandre Baldy reforçam bom relacionamento, mas dizem que conversa sobre eleições de 2024 ocorrerão no momento oportuno e colocam o governador na equação

Tanto o presidente estadual do MDB, o vice-governador Daniel Vilela, quanto o do Progressista (PP), o comandante da Agência Goiana de Habitação (Agehab) Alexandre Baldy, reforçam o bom canal de comunicação entre si. Ambos admitem a importância de Anápolis nas eleições de 2024, da mesma forma que são contidos ao falar sobre o assunto, deixando a responsabilidade de uma aliança entre as legendas nas mãos do governador Ronaldo Caiado (União Brasil).

Nos bastidores, as informações são de que com a saída do prefeito de Anápolis, Roberto Naves, do PP – e ida ao Republicanos –, o município pode testemunhar uma união do MDB e PP para as eleições do paço em 2024. Segundo fontes da cidade, o caminho não está difícil e existe interesse em uma chapa forte para se opor o PT, que deve ter o deputado estadual e ex-gestor do município, Antônio Gomide (PT), visto como uma potência local. 

Os presidentes municipais do PP, Leandro Ribeiro, e Márcio Corrêa (MDB) – hoje deputado federal no lugar de Célio Silveira (MDB), que está de licença – são pré-candidatos na cidade. A composição é uma possibilidade.

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PP

Ao Jornal O Hoje, o presidente estadual da sigla, Alexandre Baldy, se esquivou do assunto. Segundo ele, o presidente municipal do PP, ex-presidente da Câmara Municipal Leandro Ribeiro, é quem pode falar “do partido no âmbito da eleição municipal” – o Hoje não conseguiu contato com o político.

Apesar disso, ele diz que, como presidente estadual, tem uma excelente relação com o também líder estadual do MDB, o vice-governador Daniel Vilela. “E se o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) afirma que dará apoio ao vice-governador Daniel Vilela, reunindo esforços para a nossa base estar unida, nós estaremos unidos e também daremos apoio”, sinalizou positivamente.

Conforme analistas, no caso de Anápolis, existe interesse pessoal do governador em montar uma chapa competitiva. Não só por ele ser de lá, mas para mostrar que sua base segue unida e pelo município ser estratégico. Além de ser o terceiro maior colégio eleitoral do Estado, trata-se da cidade goiana mais industrializada, com polo farmacoquímico e indústria de transformação. E, ainda, existe a questão logística, uma vez que está localizado o entroncamento ferroviário da Norte-Sul.

MDB

Daniel Vilela também conversou com o Jornal. “Eu e o Alexandre Baldy temos sempre um canal aberto para esses diálogos, mas ainda não colocamos esse assunto em pauta”, esclareceu. “Nós fazemos parte do governo de Ronaldo Caiado, que é quem tem a batuta que rege toda a base, a qual o MDB e PP fazem parte. E estando alinhado ao governador temos o entendimento que ainda não é o momento para colocar as eleições de 2024 como prioridade, porque a gestão estadual demanda pela nossa atenção e dedicação”, reforçou. 

Ele admite, todavia, que a aliança não é impossível, mas um tema que será debatido na hora certa. “No momento oportuno essa conversa pode ocorrer. Tanto eu quanto o Baldy somos líderes de partidos que têm posições e contribuições para a política anapolina. Mas não vejo empecilhos que possam de alguma forma impossibilitar a discussão sobre uma possível composição, mas isso é algo que conversaremos mais adiante.” 

Questionado sobre Márcio Corrêa, o vice-governador ressalta que o deputado federal é uma liderança do MDB em Anápolis e tem feito um trabalho que o qualifica para ser o gestor que a cidade anseia. “Isso faz do Márcio o nome do partido para encabeçar qualquer chapa que o partido venha compor no município.”

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