Bolsonaro pedirá direito a resposta sobre propaganda de Alckmin

O argumento é de que as gravações sobre xingamentos contra mulheres foram editadas

Postado em: 02-09-2018 às 09h45
Por: Fernanda Martins
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O argumento é de que as gravações sobre xingamentos contra mulheres foram editadas

A defesa do candidato à presidência, Jair Bolsonaro (PSL), vai entrar com pedido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSL) do direito de resposta contra a campanha do candidato Geraldo Alckmin (PSDB), que fez uma propaganda mostrando xingamentos que Bolsonaro fez a mulheres. 

O argumento usado será de que a propaganda foi feita com gravações editadas, que descontextualizaram as discussões. O pedido será protocolado neste domingo, de acordo com a advogada Débora Guirra.

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A propaganda de Alckimin mostra Bolsonaro ofendendo a deputada Maria do Rosário (PT-RS), chamando-a de “vagabunda”. Mostra também o candidato chamando uma repórter da Rede Tv de “idiota” e “ignorante”. Depois a propaganda questiona se “Você gostaria de ter um presidente que trata as mulheres como Bolsonaro trata?”.

A defesa do candidato do PSL alega que o candidato foi provocado durante as discussões, e as imagens utilizadas desta maneira desfavorecem o parlamentar. 

Outras propagandas serão questionadas pela defesa do candidato do PSL.

Uma ação da campanha de Bolsonaro irá pedir direito de resposta por peça publicitária do PSDB, que foi vinculada no horário eleitoral do rádio, neste sábado.  Na propaganda foi explorada declaração em que Bolsonaro afirma ter votado contra a PEC das domésticas, questionando “o que ele tem contra pobre”. A defesa do parlamentar alega que neste caso, a declaração também foi retirada do contexto.

Foi protocolado neste sábado pedido para que seja retirada do ar propaganda também do PSDB que fala sobre resolver os problemas a “bala”. O tema foi “Não é na bala que se resolve”, e a defesa de Bolsonaro questiona o fato de Alckimin não aparecer, e ser utilizada computação gráfica.

O vídeo do jingle do candidato do PSDB, em que Bolsonaro aparece, também será recorrido pela defesa dele, por associação depreciativa. A propaganda do PT também será alvo da área jurídica do candidato do PSL, que sustenta que a propaganda sugere que Lula ainda seria candidato, mesmo tendo candidatura rejeitada pelo TSE.

 Fonte: Agência O Globo

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