Lideranças questionam mandados de busca e apreensão em Aparecida 

Mesmo não sendo alvo das investigações, prefeito Vilmar Mariano afirmou que não havia necessidade do cumprimento de mandados

Postado em: 20-10-2023 às 07h30
Por: Larissa Oliveira
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O ex-prefeito, Gustavo Mendanha, por sua vez, considerou existência de “erro processual” | Foto: Câmera Municipal de Aparecida

O prefeito de Aparecida de Goiânia, Vilmar Mariano, se manifestou após a Operação “Dose Dupla” deflagrada pela Polícia Civil na última quinta-feira (19). Ao todo, 15 pessoas foram alvos de mandados de busca e apreensão. Entre eles, o ex-prefeito do município, Gustavo Mendanha (Patriota), e o secretário de Desenvolvimento Urbano, Davi Mendanha. A ação investiga irregularidades na licitação e na execução da obra da nova sede da Câmara Municipal, que teve início há cerca de 4 anos.

Embora Vilmar não tenha sido alvo das autoridades, ele emitiu um comunicado, informando que a Câmara funcionava “em um acanhado prédio no Centro histórico” até a chegada dele à presidência, em 2017. “Como presidente da Câmara, Vilmar Mariano, modernizou o Poder Legislativo mudando provisoriamente a sede para um local mais amplo, que desde então recebe a todos com mais dignidade – atual sede do Parlamento municipal. Em ato contínuo iniciou a construção da sede definitiva. A contratação da empresa ocorreu em processo transparente e com lisura total”, esclareceu.

Além disso, o prefeito afirmou que, “como homem público”, sempre esteve à disposição dos órgãos de controle da administração pública e respeita o trabalho de todos, “mas entende que não haveria necessidade das buscas e apreensões. De acordo com Vilmar Mariano, todos os citados sempre estiveram à disposição das autoridades e, sobretudo, porque o processo de construção da sede própria da Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia ocorreu com completa honestidade nas ações.

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Envolvidos

O ex-prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha, teve dois computadores apreendidos. Segundo ele, os equipamentos são dos filhos e estavam com defeito. Além disso, ressaltou que não era presidente da Câmara, à época dos fatos investigados. “Me causa estranheza e indignação de alguma forma. Sempre me coloquei à disposição da população e dos órgãos de segurança pública para dar quaisquer explicações, se necessário. Acredito que foi um erro processual”, afirmou.

Já Dani Mendanha, por sua vez, informou que teve documentos apreendidos. “Sempre estive à disposição das autoridades para esclarecer qualquer ato público que tomei à frente da Procuradoria Geral da Câmara Municipal de Aparecida, entre 2017 e 2020, e também como secretário municipal de Desenvolvimento Urbano porque pauto a minha atuação no setor público pelos princípios constitucionais da legalidade, moralidade e eficiência”, disse.

Por fim, se posicionou sobre a operação realizada nesta quinta-feira (19). “Em relação ao fato investigado pela Polícia Civil, não há qualquer irregularidade na execução das obras da nova sede da Câmara, no período em que trabalhei como Procurador Geral do Poder Legislativo, estou tranquilo e provarei isso no decorrer das investigações”, argumentou o secretário de Desenvolvimento Urbano.

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