Bolsonaro passa por cirurgia após atentado em Minas Gerais

O procedimento por qual Bolsonaro passa é um procedimento chamado laparotomia exploratória

Postado em: 06-09-2018 às 18h02
Por: Lucas de Godoi
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O procedimento por qual Bolsonaro passa é um procedimento chamado laparotomia exploratória

Após ter sido esfaqueado em ato de campanha em Juiz de Fora (MG), o candidato do PSL à Presidência nas eleições 2018, Jair Bolsonaro, está sendo submetido a uma operação na Santa Casa da cidade mineira. Ele deu entrada no hospital por volta de 15h40 após lesão na região do abdômen. O deputado foi atendido na área de urgência, passou por um exame de ultrassom e agora está no centro cirúrgico. 

Segundo entrevista rápida do porta-voz do hospital, Bolsonaro teve perfuração na altura do abdômen. O procedimento por qual Bolsonaro passa é um procedimento chamado laparotomia exploratória. Há suspeita de lesão no fígado e na alça intestinal. Se esses ferimentos forem confirmados, podem provocar sangramento interno. A cirurgia ainda não tem horário estimado para acabar. 

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A Polícia Federal prendeu Adelio Bispo de Oliveira, de 40 anos, o homem que esfaqueou o candidato Bolsonaro. A assessoria do 2º Batalhão da Polícia Militar em Juiz de Fora disse que Oliveira confirmou que esfaqueou o candidato. Segundo a corporação, o homem estaria sóbrio. A PF vai instaurar investigação para apurar a agressão sofrida pelo candidato. 

O deputado Flavio Bolsonaro (PSL), filho do presidenciável, disse que a pessoa que atacou seu pai agiu para matá-lo, e que a campanha “já avaliava que este tipo de violência poderia acontecer”. Segundo Flavio, o candidato não usava colete à prova de balas.

“Não sei o que se passa na cabeça de uma pessoa dessa. Foi a mão de Deus que agiu (para proteção)”, disse Flávio à TV Globonews, em trânsito. “Estou indo para Juiz de Fora agora. É contra isso que estamos lutando. A gente sempre soube que poderia acontecer. Os presidenciáveis têm direito a escolta da PF e veículo blindado e, na avaliação deles, o Jair precisa de uma atenção maior. Foi com uma faca, mas poderia ter sido com uma arma. A gente toma as precauções. (O ataque) fortalece ainda mais (a campanha).”

O governador de Minas, Fernando Pimentel, declarou que repudia o comportamento. “Estamos tomando todas as providências para auxiliar na apuração dos fatos. Repudiamos esse atentado e somos contrários a todos os tipo de violência”, disse.  

(O Estado de S.Paulo)

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