Carlos Bolsonaro ironiza gesto de Moro a Dino na CCJ do Senado

"Quase me assustei, mas temos que unir a 'direita'", escreveu

Postado em: 14-12-2023 às 08h13
Por: Francisco Costa
Imagem Ilustrando a Notícia: Carlos Bolsonaro ironiza gesto de Moro a Dino na CCJ do Senado
"Quase me assustei, mas temos que unir a 'direita'", escreveu (Foto: Pedro França/Agência Senado)

Vereador pelo Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos) ironizou o abraço que o senador Sergio Moro (União Brasil-PRF) deu a Flávio Dino, na quarta-feira (13). O ministro da Justiça participava de sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, onde foi aprovado, passando também no plenário.

Destaca-se, o Senado aprovou o nome do ministro da Justiça e Segurança Pública para o Supremo Tribunal Federal (STF) por 47 votos favoráveis a 31. Dino foi indicado pelo presidente Lula (PT) em 27 de novembro.

Mas de volta ao filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Carlos republicou a foto no story do Instagram para fazer a ironia. “Quase me assustei, mas temos que unir a ‘direita'”, escreveu.

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Mesmo antes da publicação, Moro já se justificou na própria CCJ. Ele afirmou que cumprimentar “alguém não significa apoiar alguém”. Além disso, defendeu que é preciso diminuiz a polarização. “Acho qué um dever de cordialidade.”

Trajetória

Flávio Dino de Castro e Costa nasceu em São Luís (MA), em 1968. É advogado e professor de direito da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) desde 1993. Tem mestrado em direito público pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e lecionou na Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB), de 2002 a 2006. Foi juiz federal por 12 anos, e exerceu os cargos de secretário‐geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e assessor da presidência do Supremo.

De 2007 a 2011, foi deputado federal. Em seguida, presidiu o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), de 2011 até 2014, quando se elegeu governador do Maranhão pela primeira vez. Governou o estado por dois mandatos consecutivos, de 2015 a 2022 e licenciou-se do cargo de governador em abril de 2022 para concorrer pela primeira vez ao Senado. Assumiu o mandato em 2023, mas logo se licenciou para chefiar o Ministério da Justiça.

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