PCC vigiu Pacheco e Lira por três meses, aponta Ministério Público

Fotos das casas dos parlamentares foram encontradas em celulares apreendidos durante operação

Postado em: 14-12-2023 às 15h12
Por: Luan Monteiro
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Fotos das casas dos parlamentares foram encontradas em celulares apreendidos durante operação. | Foto: Agência Brasil

O Primeiro Comando da Capital (PCC), maior facção paulista, vigiu as residências oficiais dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por ao menos três meses. Fotos das casas dos parlamentares foram encontradas em celulares apreendidos durante operação.

Um relatório de inteligência do Ministério Público de São Paulo (MPSP) aponta que o grupo montou uma operação, chamada de “Missão Brasília”, para levantar endereços de políticos. Eles viagiavam horários e até mesmo quantidade de seguranças.

Anotações mostram que, entre maio e julho deste ano, o PCC gastou cerca de R$ 2,5 mil por mês com o aluguel de uma casa em Brasília. O local serveria de base.

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Além disso, a facção teria gastado R$ 4 mil com transportes por aplicativo, durante 15 dias, para “correr atrás de terreno para compra”, e R$ 44 mil em gastos como compra de aparelhos celulares, seguro, IPTU, alimentação, mobília e compra de eletroeletrônicos.

Nesta quinta-feira (14), a PF fez uma operação com três mandados de prisão e 16 de busca e apreensão contra a célula “Sintonia Restrita”, do PCC, que é responsável pela “missão Brasília” apontada pelas autoridades e que tinha como alvos autoridades.

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