Segunda-feira, 22 de julho de 2024

Rogério diz que Braga segue no GAP e que faltas ocorreram por “questões partidárias”

Segundo o prefeito, não há qualquer situação de desconforto entre eles

Postado em: 22-12-2023 às 07h30
Por: Redação
Imagem Ilustrando a Notícia: Rogério diz que Braga segue no GAP e que faltas ocorreram por “questões partidárias”
Cruz também afirmou que continuará trabalhando para garantir o apoio do governador Ronaldo Caiado (UB), figura que, para ele, tende a ser crucial para a disputa do ano que vem | Foto: Divulgação

Felipe Cardoso e Francisco Costa

O Grupo de Apoio ao Prefeito (GAP), em Goiânia, segue firme. A informação é do próprio chefe do Executivo, Rogério Cruz (Republicanos). Ainda segundo ele, não há qualquer situação de desconforto em relação a Jorcelino Braga (PRD), um dos membros de destaque. 

Sobre a ausência de Braga em algumas reuniões, Cruz explicou que a fusão do Patriota e do PTB, que culminou no Partido Renovação Democrática (PRD), tem tomado muito tempo. Isto porque Jorcelino é secretário nacional da legenda e figura próxima ao presidente Ovasco Resende.

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“Da minha parte, não existe nenhuma conversa para que Braga deixe o grupo”, reforçou Rogério. As conversas sobre a saída começaram ainda em outubro, por causa de algumas reuniões que não ocorreram. Na última terça-feira (19), inclusive, também não houve, mas o gestor disse que esse cancelamento ocorreu por causa de um gripe de Braga e dengue de Romário Policarpo (PRD), outro membro. 

O Jornal O Hoje também procurou o marqueteiro Jorcelino Braga para saber sobre a participação no grupo. Não houve resposta até o fechamento da matéria. Sobre o PRD, o partido foi consolidado no começo de novembro. 

Mas de volta ao GAP, entre os membros também está o presidente da Câmara Municipal, Romário Policarpo, como mencionado. O vereador também negou, no último mês, que Braga estivesse de saída. De acordo com ele, não há qualquer “racha” em relação a Jorcelino e Rogério.

GAP

O GAP foi criado em junho deste ano e o objetivo é reunir um grupo de conselheiros para promover o reposicionamento da imagem de Rogério com sugestões de políticas públicas, por meio de aconselhamento. À época, Braga negou que o movimento fosse eleitoral, mas extraoficialmente, nos bastidores, o colegiado é visto dessa forma. 

Ele também afirmou, durante a fundação do GAP, as reuniões tratariam de temas para melhorar a aprovação de Cruz na prefeitura. Ao O Popular, ele declarou que “quanto melhor a aprovação do Rogério, mais ele vai poder decidir com mais tranquilidade na hora certa se será ou não candidato a reeleição”.

Reeleição

O prefeito Rogério Cruz esteve no Jornal O Hoje, nesta semana. Durante a passagem do gestor pelo veículo de comunicação, ao ser questionado sobre sua participação no pleito, Cruz disse trabalhar, nesse momento, “100% focado na entrega”. 

“Não posso tirar o meu foco até o final do ano que vem. A política para uns já começou. No meu caso, estou fazendo política desde que entrei na gestão, é algo automático. Você faz política quando você entra. Por isso digo que hoje o meu foco é terminar o mandato entregando tudo aquilo que nós programamos dentro do Plano de Governo. Feitas as entregas, é automático você participar de um pleito eleitoral para continuar na gestão. Mas isso aí é algo que iremos discutir lá na frente.” 

Na interpretação do prefeito, ainda há muito tempo para decidir sobre a reeleição. Ele completou arriscando que novos nomes tendem a aparecer no cenário e que, enquanto isso acontece, ele manterá o foco na gestão municipal. “Nenhum gestor, tendo a máquina na mão, gosta de tomar uma decisão que não seja pé no chão”, disse. 

Cruz também afirmou que continuará trabalhando para garantir o apoio do governador Ronaldo Caiado (UB), figura que, para ele, tende a ser crucial para a disputa do ano que vem. “Todo mundo quer ter a mão do governador abençoando. Eu também quero. Lá atrás, apoiei o governador [em seu projeto de reeleição], fui contra o meu próprio partido. Com o nosso apoio, o governador venceu em primeiro turno”, rememorou. 

E continuou: “Ele me disse que se eu me viabilizasse, o que entendo perfeitamente, caminharemos juntos. Então vamos fazer uma análise, vamos fazer estudos. Posso estar com a máquina na mão, mas se não tiver viabilidade para isso, vou fazer campanha para que? Para me desgastar? Se não tiver viabilidade vou ‘tirar o pé’. Mas se tiver, vamos em frente. O governador tem, hoje, mais de 80% de aprovação. Ele vai colocar a mão em qualquer um? Não vai. Ele está corretíssimo”.

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