Gayer chama procuradora de “petista histérica” após ser condenado por fazer campanha para Bolsonaro dentro de empresas

Segundo ele, a procuradora pediu R$ 800 mil, mas o juiz deu apenas 10% na condenação, ou seja, R$ 80 mil

Postado em: 26-12-2023 às 17h07
Por: Larissa Oliveira
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O deputado federal Gustavo Gayer - Foto: Divulgação

O deputado federal Gustavo Gayer (PL) revelou no X (antigo Twitter) que foi condenado em R$ 80 mil pelo Tribunal Regional do Trabalho de Goiás (TRT-GO). De acordo com o político, por falar dos planos de governo de Bolsonaro (PL) e Lula (PT), durante a campanha de 2022, em empresas. Conforme ele disse no vídeo que publicou nesta terça-feira (26), quem propôs a ação foi uma “procuradora petista histérica”.

“Fui até as empresas e expliquei o plano de governo que se poderia esperar desses dois candidatos. Inclusive, foi um bate-papo, quem não quisesse participar, quem não participava, não era obrigado. Pois uma procuradora, aqui do meu Estado, uma daquelas petistas histéricas, aceitou uma denúncia de internet que simplesmente dizia que eu estava aliciando trabalhadores”, afirmou Gayer.

Ainda segundo o deputado, recebeu a proposta de um acordo, mas ele recusou. Neste termo, ele teria que publicar nas redes sociais uma retratação. Além disso, ele também não poderia mais visitar empresas. “Eu não aceitei, porque eu sei que eu não fiz nada errado, eu não pedi voto para o Bolsonaro, eu expliquei o plano de governo dos dois candidatos”, explicou Gustavo Gayer.

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Ademais, o político afirmou que a procuradora pediu R$ 800 mil, mas o juiz deu apenas 10% na condenação. O deputado adiantou que irá recorrer, porque “eles não conseguiram arrolar nenhuma testemunha” e “não têm nenhuma prova”. Contudo, disse que vai pagar, caso precise. “Porque eu sei que o que eu fiz foi certo. Eu não pedi voto para ninguém, eu consultei meus advogados, eu fiz tudo dentro da lei. Mas como eu disse, não existe mais lei, não existe mais Justiça”, acrescentou Gayer.

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