Plano de Arborização aprovado na Câmara prevê substituição de jamelões e gameleiras de Goiânia
O projeto foi proposto pelo Poder Executivo, ainda na gestão de Iris Rezende, em 2020
Por: Ícaro Gonçalves
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O Plenário da Câmara Municipal de Goiânia aprovou, nesta quarta-feira (27/12), o projeto de lei complementar que institui o Plano Diretor de Arborização Urbana da capital. O projeto foi proposto pelo Poder Executivo, ainda na gestão de Iris Rezende, em 2020.
Com o plano diretor, o município passa a contar com regras gerais para a política de plantio, preservação, manejo e expansão da arborização na Capital. Entre as medidas que devem ser tomadas está a substituição gradativa de mungubas, jamelões e gameleiras das ruas de Goiânia por espécies nativas do cerrado.
O projeto original previa apenas a troca das mungubas, mas emenda conjunta dos vereadores Gabriela Rodart (PTB), Cabo Senna (Patriota) e Henrique Alves (MDB) incluiu as outras duas espécies no programa de substituição.
Os vereadores Paulo Magalhães (UB) e Denício Trindade (MDB) também apresentaram emendas que pediam a substituição de árvores sete copas e palmeiras imperiais também por espécies nativas. Em todos os casos, a justificativa para a substituição das espécies exóticas por plantas do cerrado são os danos ao calçamento provocados pelas raízes e riscos a motoristas, motociclistas e pedestres pela queda de frutos ou galhos.
A proposta mantém a proibição da poda ou retirada de árvores de vias públicas, a não ser quando feita pelo órgão ambiental ou de limpeza urbana do município. Em caso da existência de ninhos nos galhos, eles só poderão ser cortados após a desocupação pelos filhotes.
O projeto ainda prevê que o órgão ambiental pode constituir grupos de estudo com especialistas em engenharia, meio ambiente e biologia para definir o plano de trabalho para a substituição gradativa das espécies.
Com informações da Câmara Municipal de Goiânia