Jayme Rincón pode ser liberado hoje

Presidente licenciado da Agetop é investigado sobre possível recebimento de recursos da Odebretch em nome do ex-governador Marconi Perillo

Postado em: 02-10-2018 às 10h35
Por: Lucas de Godoi
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Presidente licenciado da Agetop é investigado sobre possível recebimento de recursos da Odebretch em nome do ex-governador Marconi Perillo

O presidente licenciado da Agência Goiana de Obras e Transportes (Agetop), Jayme Rincón, pode ser liberado hoje. O prazo para a soltura do investigado da Operação Cash Delivery é até às 23h59 de hoje, caso não haja manifestação contrária da Polícia Federal e Ministério Público Federal (MPF-GO). Neste domingo (30), Jayme teve o pedido de Habeas Corpus negado pelo desembargador Kássio Marques, do Tribunal Federal da 1ª Região (TRF-1). 

Através da assessoria, a defesa de Rincón disse trabalhar para a liberação do representado e que até esta manhã, ainda não conhecia nenhuma movimentação no processo.

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A assessoria de imprensa do Ministério Público Federal de Goiás (MPF-GO) informou à reportagem não ter tido acesso a “nenhuma novidade” sobre o caso.

Existem duas possibilidades, caso a justiça inviabilize a soltura de Rincón. Ele poderá ter a prisão temporária prorrogada por mais cinco dias ou que ela seja transformada em preventiva. Na segunda hipótese, não teria um prazo definido para a custódia do investigado. Para qualquer uma dessas definições, é necessário que o juiz seja provocado pela acusação. 

Jayme Rincón foi preso preventivamente na última sexta-feira (28), suspeito de receber propina da empreiteira Odebretch em nome do ex-governador Marconi Perillo (PSDB). Executivos da empresa disseram a Polícia Federal terem repassado R$ 12 milhões para o tucano entre 2010 e 2014, para favorecimento em contratos. 

Além de Rincón, também foram presos o empresário Carlos Alberto Pacheco, o motorista de Rincón, o policial militar Márcio Garcia de Moura, e o ex-PM Pablo Rogério de Oliveira. A PF afirmou que não solicitou a prisão de Marconi Perillo por causa da lei eleitoral. A legislação determina que candidatos não podem ser presos 15 dias antes do pleito, a não ser em flagrante. Esse prazo começou a contar no dia 22 de setembro.  

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