Segunda-feira, 01 de julho de 2024

Apesar da derrota, Wilder é sensação da disputa eleitoral

O senador Wilder Morais (DEM) é a sensação da disputa eleitoral em Goiás. Desde que começou a campanha, ele costumava dizer que

Postado em: 09-10-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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O senador Wilder Morais (DEM) é a sensação da disputa eleitoral em Goiás. Desde que começou a campanha, ele costumava dizer que disputaria o Senado Federal. A frase era uma resposta para quem sugeria que fosse vice de Ronaldo Caiado (DEM) na luta pelo Governo do Estado. 

Apesar de não vencer a disputa, que teve Vanderlan Cardoso (PP) e Jorge Kajuru ( PRP) como vitoriosos, Wilder saltou da quinta colocação para a terceira superando a base aliada, representada por Marconi Perillo (PSDB) e Lúcia Vânia (PSB).

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Há três meses os políticos da base fecharam as portas para Wilder e esnobaram da sua capacidade de articulação. No DEM, ele deu o troco e superou todos que tentaram asfixiar sua pretensão de disputar o voto nas urnas.

Cenário irreal

Desde o início, os institutos de pesquisas demonstravam um cenário que não condizia com a realidade das ruas. Wilder teve 795.505 votos contra 518.868 de Lúcia e 416.151 votos do ex-governador Marconi Perillo. 

A pesquisa Ibope divulgada no sábado, por exemplo, colocava Wilder atrás de Marconi e Lúcia. De Marconi, ele estava 10% distante. 

Já a pesquisa Real Time Big Data/TV Record sequer foi divulgada. Os números para o Governo foram apresentados, mas os resultados para o Senado foram, propositalmente, sonegados. Àquela altura certamente Wilder já tinha passado os dois representantes da base aliada do Governo. 

Contrariando as pesquisas Wilder cresceu mais de dez pontos do previsto nos institutos – caso do Instituto Grupom e Serpes. 

Votação expressiva

Em comparação, Wilder teve mais votos do que Daniel Vilela (479.154) e José Eliton (407.295). Quase que o senador apresentou uma votação maior do que os dois governadoriáveis juntos. 

A quantidade de votos o credencia como revelação das urnas. E já o coloca como favorito na disputa para prefeito de Goiânia ou para o próximo pleito para o Senado. Por enquanto, após o fim do mandato, é cotado para ser braço direito de Caiado no Governo e até mesmo ocupar um ministério em um eventual governo de Jair Bolsonaro. 

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