“MDB não me quer”, diz Adib que se reunirá com Caiado para avaliar União Brasil
Prefeito de Catalão em segundo mandato cita quatro possíveis nomes para sucessão na cidade
Por: Redação
Francisco Costa e Yago Sales
O futuro político do prefeito de Catalão, Adib Elias (sem partido), segue incerto. O político, que era cotado para retornar ao MDB, afirma que o partido não o quer. Outra legenda possível é o União Brasil do governador Ronaldo Caiado, mas o martelo ainda não está batido.
“Não tem conversa definida. Eu estaria com o governador na próxima quinta, mas como passou por cirurgia não sei.” Sobre o MDB, Adib brinca: “O MDB não me quer.” Apesar disso, ele afirma que a relação com o presidente da legenda, o vice-governador Daniel Vilela, é boa.
Vale lembrar, Adib foi um dos dissidentes expulsos do partido após apoiar a primeira eleição de Caiado, em 2018. Hoje, como é notório, Vilela é o vice-governador de Ronaldo.
Sucessão
Ainda ao Jornal O Hoje, o prefeito de Catalão falou sobre sua participação nas eleições municipais. Em segundo mandato consecutivo, ele não pode mais disputar o páreo. Assim, o gestor diz que o foco, no momento, é o trabalho administrativo, especialmente nas obras, mas com vistas na escolha do sucessor.
Ele cita, pelo menos, quatro nomes: o engenheiro civil Luís Severo Gomides; o líder do governo na Câmara Municipal, vereador Cláudio Lima; ex-prefeito e secretário de Saúde Velomar Rios; e Nelson Fayad. “Vamos escolher quem estiver melhor e tiver chance de ganhar”, declarou em conversa breve com o veículo de comunicação.
No páreo
O deputado estadual Jamil Calife (PP) chegou a ser cotado para entrar na disputa com o nome de Adib. O parlamentar, contudo, já deu sinais que não tem interesse em concorrer ao páreo. Por outro lado, o primeiro deles, o também deputado estadual Gustavo Sebba (PSDB) é pré-candidato. Do grupo de Jardel Sebba, o parlamentar foi derrotado para o rival, o atual prefeito, em 2020.
Quem também estava no páreo há quatro anos e pode retornar é o economista, Elder Galdino (MDB). A novidade, que nem é tanta assim, contudo, é a disposição de um candidato da esquerda, Ismael Calon, do PSOL de Guilherme Boulos – o deputado federal de São Paulo.
O pessolista, que tem milhares de seguidores nas redes sociais, tem o apoio dos ciganos, comunidade da qual faz parte. Crítico do atual prefeito, Ismael quer fazer mudanças significativas na prefeitura. Claro, é o discurso de qualquer um que, de repente, amanhece pré-candidato a um cargo do Executivo.
Outro nome que vem sendo citado na cidade é o do economista Paschoal (PT). Professor da Universidade Estadual de Goiás, o nome dele é bem avaliado pela executiva estadual da sigla do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele tem o apoio, inclusive, do federal Rubens Otoni e do ex-deputado Luis Cesar Bueno, ambos petistas.
Em entrevista ao Jornal O Hoje, Rubens Otoni já garantiu que, além de ter candidatos a vereadores em todas as cidades do Estado, onde houvesse possibilidade, também haveria nome na disputa ao paço municipal. E como não é de se espantar, o economista também conta com o impulso do pai, ex-deputado, ex-presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) e do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE), Enio Paschoal.