Cinco cidades de Goiás realizam eleições para prefeito em 2018
Em todos os casos, os então administradores tiveram seus mandatos cassados pelo crime de captação ilícita de sufrágio
Por: Redação
Da Redação
Em 19 cidades brasileiras, a eleição no próximo domingo será diferente. Além de eleger o próximo presidente da república e o governador, nos estados em que haverá segundo turno, os eleitores também escolherão novos prefeitos e vices.
A eleição suplementar para escolher os chefes dos Executivos municipais ocorre após casos de condenação eleitoral ou criminal, abuso de poder político, compra de votos ou cassação de mandato. Quem causou a nulidade da eleição não pode concorrer.
No Estado de Goiás, por exemplo, haverá cinco eleições suplementares: Davinópolis, Divinópolis, Serranópolis, Turvelândia e em Planaltina de Goiás, no Entorno da capital federal.
Em todos os casos, os então administradores tiveram seus mandatos cassados pelo crime de captação ilícita de sufrágio, previsto no Artigo 41-A da Lei Eleitoral, e que veda qualquer tipo de doação, promessa ou vantagem pessoal ao eleitor em troca do voto.
Em Planaltina de Goiás, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO) cassou o mandato do prefeito David Alves Teixeira Lima (PR), e de sua vice, Maria Aparecida dos Santos (Pros), por compra de votos. Eles sequer assumiram o cargo.
O Ministério Público Eleitoral do estado (MPE-GO) começou as investigações logo após a disputa de 2016. Segundo as denúncias, um dono de empresa de transporte coletivo prometeu empregos a quem votasse em David e em Maria Aparecida. Panfletos eleitorais eram colocados nos assentos dos ônibus, alguns chegaram a ter o rosto dos candidatos estampados.