Malafaia teria conversado com Gilmar Mendes antes de discurso em manifestação pró-Bolsonaro, afirma jornal  

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) teria afirmado que não seria bom ‘acirrar os ânimos’ durante ato

Postado em: 26-02-2024 às 18h31
Por: Isadora Miranda
Imagem Ilustrando a Notícia: Malafaia teria conversado com Gilmar Mendes antes de discurso em manifestação pró-Bolsonaro, afirma jornal  
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) teria afirmado que não seria bom ‘acirrar os ânimos’ durante ato | Foto: Palácio do Planalto

Segundo apuração feita pela coluna de Igor Gadelha para o jornal Metrópoles, Silas Malafaia teria conversado, por telefone, com Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), uma semana antes de discursar no ato bolsonarista ocorrido durante o último domingo (25/2). O contato teria acontecido na sexta-feira (16/2).  

Em concordância com informações obtidas através da coluna, o mediador do diálogo seria Fábio Wajngarten, advogado do ex-presidente. Na ligação, Mendes teria aconselhado o pastor a não “acirrar os ânimos”. Prontamente, Malafaia teria afirmado que, além das feitas por ele mesmo, não haveria outras críticas a ministros do STF.

Ainda de acordo com a coluna, Gilmar Mendes — que estabelece diálogo com muitas vertentes políticas, inclusive, com a religiosa — teria sido procurado por várias lideranças bolsonaristas, as quais objetivam aproximação com a Corte.  

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Discurso de Malafaia 

O pastor declarou que Bolsonaro é ‘perseguido político’ e subiu o tom da sua fala. “Alexandre de Moraes disse que a extrema direita tem que ser combatida na América Latina. Como um ministro do STF tem lado? Ele não tem que combater nem a extrema direita nem a extrema esquerda. Ele é o guardião da Constituição. O presidente do STF, o ministro Barroso, disse: ‘Nós derrotamos o bolsonarismo’. Isso é uma vergonha, é uma afronta ao povo”, disse.  

Após ser criticado por aliados pró-Bolsonaro (devido à dureza de seu discurso), Malafaia se defendeu ao dizer que “desafiaria a dizerem onde ele mentiu”. “Não chamei o Alexandre de ditador da toga, não pedi o impeachment dele, nem disse que ele tem que ser preso”, justificou.  

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