Gustavo Bebiano diz que não há pressa para indicações do governo

Presidente eleito se reuniu com sua equipe de frente para definir nomes para a equipe de transição do governo

Postado em: 31-10-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Presidente eleito se reuniu com sua equipe de frente para definir nomes para a equipe de transição do governo

Gustavo Bebiano diz que a prioridade é concluir a montagem da equipe de transição

O presidente eleito Jair Bolsonaro esteve reunido ontem com o deputado federal Onyx Lorenzoni, que deve assumir a Casa Civil no futuro governo, e o economista Paulo Guedes, futuro ministro da Fazenda, para definir os nomes para a equipe de transição e do governo que se instalará em 1 de janeiro de 2019.

Segundo o ex-presidente do PSL Gustavo Bebianno, a prioridade é concluir a montagem da equipe de transição, que será anunciada pelo presidente eleito em momento oportuno. “Ninguém está com pressa para indicar nada, o governo só começa em primeiro de janeiro. Agora a preocupação é montar a equipe mais linha de frente, digamos assim, e a partir daí começar o trabalho”, disse.

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Bebianno informou que estão sendo cotados nomes tanto para a transição, que não deve chegar aos 50 permitidos por lei, quanto para o governo. “Não sabemos nem se vamos usar os 50 nomes da transição. Estamos montando uma equipe profissional de executivos capazes de olhar para o Brasil de uma forma mais organizada do que é hoje. Quando tiver novidades vamos anunciar”.

Quanto aos ministérios, ele afirmou que devem ser em torno de 15 e que tem metade dos nomes definidos, inclusive um “forte” para a educação, mas que para a saúde ainda não foi escolhido. Sobre o juiz federal Sérgio Moro, Bebianno disse esperar contar com ele no futuro governo. “Esperamos que ele se engaje de alguma forma, é um nome muito emblemático, um nome muito importante para o Brasil, para a população do Brasil, estamos na expectativa que ele aceite se engajar de alguma forma”.

Bebiano disse que a reforma da Previdência não seria um dos temas tratados na reunião de hoje, mas que é muito importante. “Não vamos tratar disso agora. É interesse do Brasil resolver essa questão, independentemente de que governo seja, existe um déficit gigantesco e isso quanto mais cedo for votado, melhor. Mas isso não vai ser tratado hoje”.

Segundo ele, o projeto sobre o tema que está em discussão no Congresso Nacional é “um remendo”. “Há reformas que poderiam ser implementadas de maneira mais efetiva, mais justa, o Paulo Guedes tem um desenho já bastante detalhado disso. Mas se for possível a aprovação esse ano do que está lá, é melhor do que nada”.

Imprensa

Bebiano destacou também que a liberdade de imprensa será respeitada e não há ameaça de tirar a publicidade oficial de nenhum veículo, mas que é preciso “ter um equilíbrio” e “seguir um critério técnico”, além de reduzir os gastos com publicidade do governo. Um dos temas mais polêmicos durante a campanha de Bolsonaro, a questão de orientação sexual, o presidente do PSL disse que tem um pensamento diferente do presidente eleito e que a questão não deve ser tutelada pelo Estado. (Agência Brasil)  

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