Governador José Eliton respeita escolha dos eleitores

No culto de comemoração aos 71 anos da OVG, o governador reiterou sua disposição de defender a democracia

Postado em: 31-10-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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No culto de comemoração aos 71 anos da OVG, o governador reiterou sua disposição de defender a democracia

Governador José Eliton participou da comemoração dos 71 anos da OVG, ao lado da esposa Fabrina Muller, ajudou a cortar o bolo

Rafael Oliveira*

Ao participar na manhã de ontem do culto ecumênico em comemoração aos 71 anos da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), o governador José Eliton reiterou sua disposição de seguir defendendo a democracia e respeitando a vontade da maioria dos eleitores. “Devemos celebrar a democracia, respeitar as opiniões, a soberania popular”, acentuou, ao garantir que tem realizado a transição de governo de forma transparente. “Estabeleci uma agenda de transição para oferecer ao governador eleito Ronaldo Caiado a possibilidade de seguir sua trajetória”. E desejou que o novo governo continue os avanços “e que não tenhamos retrocessos”.

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Manifestou também a esperança de “ver o Brasil continuar na trilha da democracia, na defesa da constituição, na preservação dos valores”, e alertou para a necessidade de a Constituição ser respeitada “porque ela veio para coibir o arbítrio, garantir a liberdade, a defesa e o contraditório”. José Eliton desejou que o presidente eleito Jair Bolsonaro “faça um governo que possa levar o Brasil ao cenário de prosperidade e tranquilidade que todos almejamos”.

Ele disse se orgulhar das ações sociais desenvolvidas em seu governo “em todas as áreas, amparando e acolhendo as pessoas,” garantindo que estará sempre lutando para defender suas convicções. 

Elogiou a equipe da OVG pelas ações que levaram esperança e melhoraram a vida de muitas pessoas. “Há 71 anos a OVG presta serviços em favor das pessoas que mais precisam”, destacou, ao mesmo tempo em que mencionou ter o seu governo, desde abril, investido mais de R$ 300 milhões na área de inclusão social. 

Fundada em 30 de outubro de 1947, a OVG surgiu por iniciativa de um grupo de mulheres ligadas à Igreja Católica e, por sua ligação com a comunidade religiosa, era administrada pela Arquidiocese de Goiás. Em 1966, como forma de garantir mais visibilidade às ações, a Arquidiocese transferiu o controle da instituição às primeiras-damas do Estado. Atualmente, com mais de 3 milhões de atendimentos por ano, a OVG proporciona benefícios a crianças, jovens, adultos, pessoas com deficiência e idosos. 

Metrobus reduz gastos, zera déficit e coloca mais ônibus no Eixo Anhanguera 

A Metrobus Transporte Coletivo S/A vai zerar seu déficit financeiro mensal a partir de dezembro, depois de ter iniciado o ano com saldo negativo em média de R$ 2 milhões. Para isto, a estatal goiana passou por uma complexa reorganização financeira e administrava desde abril, quando passou a ser presidida pela engenheira civil Daniela Malaspina, especialista em Gestão de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), à convite do secretário estadual Hwaskar Fagundes (Secima) e do governador José Eliton.

Com a indicação técnica e liberdade para promover as mudanças necessárias na concessionária do transporte coletivo em Goiânia, que opera o Eixo Anhanguera, Daniela Malaspina adotou uma administração enxuta, baseada no corte de gastos e otimização dos recursos. Recuperar a saúde financeira da Metrobus foi o grande desafio e tem sido ainda o foco da atual gestão.

Em abril muitos ônibus da Metrobus estavam parados na garagem por falta de manutenção. Os horários das viagens não eram cumpridos, gerando atrasos em toda a operação de transporte no Eixo Anhanguera e suas extensões. Se anteriormente o período de espera entre um veículo e outro no terminal de ônibus não passava de 4 minutos nos horários de pico, no início deste ano o tempo de espera chegava a 10 minutos.

A primeira ação tomada para colocar mais veículos nas ruas foi economizar, desafogando a folha de pagamento, por meio do corte de pessoal com base na produtividade. “Foi realizado um estudo interno para colocar à disposição e exonerar funcionários que não estavam desempenhando um trabalho produtivo”, afirma Daniela Malaspina. O resultado foi a economia de aproximadamente 20% nas despesas mensais. Foram adotadas também ações de gestão, como a otimização de serviços e recursos dentro da empresa.

As medidas garantiram a recuperação de 20 veículos, que foram colocados no Eixo Anhanguera para atender os usuários do transporte coletivo. Com um maior número de veículos voltando a operar na Avenida Anhanguera, a Metrobus conseguiu reduzir consideravelmente o tempo de espera entre um veículo e outro, bem como cumprir a exigência da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC).

O governador José Eliton afirma que os resultados obtidos na Metrobus em um pequeno intervalo de tempo demonstram que as empresas estatais, quando submetidas a gestões profissionais e competentes, podem se tornar plenamente viáveis e, dessa forma, se tornar saudáveis financeiramente e capazes de prestar serviços de qualidade aos cidadãos. “Os usuários da empresa, aquelas pessoas que diariamente se servem dos ônibus do Eixo Anhanguera para se deslocar para o trabalho ou estudo, merecem um serviço de excelência. Esse é o foco do Governo de Goiás”, destaca o governador. 

Uma das primeiras medidas tomadas por José Eliton ao assumir o governo de Goiás, em 7 de abril deste ano, foi suspender o processo que iria compartilhar a gestão da Metrobus com empresas de transporte do setor privado, especialmente da linha Eixo Anhanguera, a maior de Goiânia. Além disto, em maio deste ano, o governador também implantou o Batalhão dos Terminais, que desde então reduziu em mais de 80% os registros de furtos e roubos nos terminais do Eixo Anhanguera.

Plataformas e Terminais

Outro passo significativo, no sentido de sanear as contas da Metrobus, foi equalizar o custeio na gestão de Plataformas, Terminais e outras obrigações acessórias junto ao Redemob Consórcio, que administra tais serviços. Se antes a Metrobus repassava aproximadamente 40% do seu faturamento operacional bruto para a gestão do sistema de bilhetagem e terminais e plataformas, dentre outros, a partir de dezembro próximo irá transferir apenas 15%.

“Essa medida representará uma economia de aproximadamente R$ 1,4 milhão por mês que, junto com as ações adotadas anteriormente, praticamente zerará o déficit financeiro da empresa já a partir de dezembro próximo”, afirma Daniela. 

Conforme a presidente da Metrobus, trata-se do início da recuperação da estatal, situação que a população poderá conferir a médio prazo, quando acontecerem futuros investimentos. “O cenário atual já é consideravelmente melhor do que aquele que recebemos em abril”, frisa. (*Especial para O Hoje)

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